Levantamento divulgado nesta quinta-feira (13) pela Quaest, encomendado pela Genial Investimentos, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltaram a aparecer tecnicamente empatados em um eventual segundo turno das eleições de 2026.
Segundo a pesquisa, Lula tem 42% das intenções de voto e Bolsonaro 39%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Mesmo inelegível, o nome de Bolsonaro foi incluído na sondagem. O diretor da Quaest, Felipe Nunes, explicou que o objetivo é medir o potencial da oposição: “Medir Bolsonaro, mesmo inelegível, ajuda a entender o teto de uma candidatura de oposição”.
A pesquisa aponta ainda uma queda da vantagem de Lula sobre outros possíveis adversários, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Júnior (PSD), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil), Eduardo Leite (PSD), Ciro Gomes (PSDB) e Michelle Bolsonaro (PL). Em todos os cenários, a distância entre o petista e os demais nomes diminuiu.
De acordo com o levantamento, a rejeição de Lula entre eleitores independentes cresceu dez pontos percentuais. Além disso, 24% dos entrevistados afirmaram preferir um candidato sem ligação com Lula ou Bolsonaro, enquanto 23% disseram apoiar o atual presidente e 15%, o ex-presidente.
O índice de eleitores contrários à candidatura de Bolsonaro caiu de 76% para 67%, e os que defendem sua volta à disputa subiram de 18% para 26%.
A maioria dos entrevistados (59%) afirmou que Lula não deveria concorrer à reeleição, número que se manteve dentro da margem em relação ao mês anterior. Já 38% disseram apoiar uma nova candidatura do petista.
No primeiro turno, Lula lidera todos os dez cenários testados pela Quaest. No cenário em que enfrenta Bolsonaro, o presidente aparece com 32%, contra 27% do ex-chefe do Executivo. Ciro Gomes tem 8%, Ratinho Júnior 7% e Ronaldo Caiado 4%.
Quando a disputa é entre Lula e Michelle Bolsonaro, o petista marca 31% e a ex-primeira-dama, 18%. Já em um cenário com Tarcísio de Freitas, Lula aparece com 35% e o governador de São Paulo, com 16%.
A pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre os dias 6 e 9 de novembro. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de dois pontos percentuais.
