Em Belém, Lula se reúne com líderes da Alemanha, Portugal e Moçambique

Em Belém, Lula se reúne com líderes da Alemanha, Portugal e Moçambique

Redação Alô Alô Bahia

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Agência Brasil

Bruno Peres

Publicado em 07/11/2025 às 12:05 / Leia em 2 minutos

Após se reunir com os presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unidos, Keir Starmer, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua nesta sexta-feira (7) a agenda de reuniões bilaterais com mandatários presentes à Cúpula de Líderes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em Belém.

Estão programados encontros com os primeiros-ministros da Alemanha, Friedrich Merz; de Portugal, Luís Montenegro; e com o presidente de Moçambique, Daniel Chapo.

Na pauta, a discussão sobre o enfrentamento da crise climática. Existe a expectativa de que a Alemanha anuncie sua contribuição para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês).

O fundo vai combinar investimento público e privado e prevê que os recursos sejam repassados a países com florestas tropicais para que trabalhem pela preservação dessas áreas.

Ao todo, 34 países com florestas tropicais endossaram a Declaração do TFFF, cobrindo quase 90% das florestas tropicais em países em desenvolvimento, incluindo Indonésia, República Democrática do Congo e China.

A proposta é que sejam captados, durante a COP20, US$ 25 bilhões por países investidores. Espera-se que o aporte seja um atrativo para alavancar o capital da iniciativa privada e, com isso, reunir US$ 125 bilhões a serem investidos na conservação das florestas tropicais.

O Brasil anunciou o aporte de US$ 1 bilhão. A Noruega se comprometeu com US$ 3 bilhões para os próximos dez anos condicionados; a Indonésia vai aportar US$ 1 bilhão. A França indicou que poderá investir até US$ 577 milhões até 2030. Já Portugal anunciou um aporte de US$ 1 milhão.

A Alemanha endossou integralmente o TFFF e informou que seu compromisso financeiro será discutido amanhã entre o presidente Lula e o Chanceler Friedrich Merz. Já os Países Baixos declararam que estão considerando apoiar a iniciativa.

 

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