O Prix Versailles, prêmio internacional de arquitetura e design, anunciou nesta segunda-feira (3) os sete projetos selecionados como as Estações Mais Bonitas do Mundo de 2025. Segundo o secretário-geral do prêmio, Jérôme Gouadain, as construções premiadas “revitalizam o papel da mobilidade na sociedade contemporânea”, funcionando como verdadeiros “pulmões urbanos” que trazem nova vida às cidades.
A cerimônia mundial acontecerá no dia 4 de dezembro, na sede da UNESCO, em Paris, quando três dessas estações receberão distinções adicionais nas categorias Prix Versailles, Interior e Exterior.
Entre os destaques estão projetos na Austrália, Bélgica, China, França e Arábia Saudita, que unem inovação arquitetônica, sustentabilidade e impacto visual. Confira a lista completa:
- Estação Gadigal (Sydney, Austrália) – Projetada pelos escritórios Foster + Partners e Cox Architecture, é a primeira estação de metrô da Austrália e simboliza o futuro da mobilidade urbana no país.
- Estação Mons (Mons, Bélgica) – Assinada por Santiago Calatrava, integra o centro histórico à área moderna da cidade, com uma estrutura leve de aço e vidro.
- Estação Baiyun (Cantão, China) – Do escritório Nikken Sekkei, combina 24 linhas de trem e metrô em um espaço fluido e iluminado por jardins suspensos.
- Estação Saint-Denis – Pleyel (Saint-Denis, França) – Desenvolvida por Kengo Kuma & Associates, aposta na madeira e na luz natural para criar um ambiente acolhedor e simbólico.
- Estação Villejuif – Gustave Roussy (Villejuif, França) – Projeto de Dominique Perrault, transforma o metal em elemento arquitetônico central, com um átrio de 70 metros de diâmetro.
- Estação KAFD (Riad, Arábia Saudita) – Criada pelo Zaha Hadid Architects, tem formas inspiradas nas dunas e no vento do deserto, refletindo o avanço tecnológico do sistema metroviário saudita.
- Estação Qasr Al Hokm (Riad, Arábia Saudita) – Assinada pelo Snøhetta, combina tradição e modernidade, com uma estrutura cônica invertida que reflete luz e movimento entre cidade e subterrâneo.
As estações escolhidas demonstram como a arquitetura pode transformar espaços de passagem em experiências urbanas marcantes — conectando pessoas, culturas e paisagens sob um mesmo ideal de beleza e funcionalidade.