O maestro Carlos Prazeres, regente titular da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) desde 2011, será condecorado com a Medalha Arlindo Fragoso, honraria concedida pela Academia de Letras da Bahia (ALB). A distinção leva o nome do fundador da instituição e reconhece personalidades que se destacam em sua área de atuação.
A cerimônia acontece no dia 12 de novembro (quarta-feira), às 18h, no Palacete Góes Calmon, sede da ALB, em Salvador, e será conduzida pelo presidente da instituição, Aleilton Fonseca. A programação inclui apresentação da Camerata Quadro Solar. O discurso de saudação será conduzido pelos acadêmicos Ordep Serra, proponente da homenagem, e Paulo Costa Lima. O evento é aberto ao público.
Carioca, Carlos Prazeres graduou-se em oboé na UNI-Rio, estudou regência e realizou pós-graduação na Academia da Orquestra Filarmônica de Berlim/Fundação Karajan, sob orientação de Andreas Wittmann. É considerado um dos maestros brasileiros mais requisitados de sua geração. Além da OSBA, também dirige a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. Por oito anos, foi regente assistente de Isaac Karabtchevsky na Orquestra Petrobras Sinfônica.
Ao longo de sua trajetória, Prazeres já dividiu o palco com artistas de renome internacional, como Vladimir Vengerov, Gil Shaham, Hélène Grimaud, Valentina Lisitsa e Pablo Villegas. Como maestro convidado, regeu importantes orquestras, entre elas a Sinfônica de Roma, Sinfônica Siciliana e Sinfônica de Helsingborg.
A entrega da Medalha Arlindo Fragoso a Carlos Prazeres reafirma sua relevância artística e seu papel na vida musical da Bahia e do Brasil. O encontro celebra sua contribuição para a formação de públicos, inovação de repertórios e fortalecimento das instituições culturais ligadas à música de concerto.