Desde que anunciou o fim do casamento com Zé Felipe, a vida pessoal de Virginia tem causado comoção nas redes sociais a cada publicação. Na última semana, a famosa confirmou o namoro com Vini Jr, o que acabou provocando uma onda de debate sobre a exposição dos filhos do ex-casal, Maria Flor, Maria Alice e José Leonardo
Em entrevista ao Alô Alô Bahia, a neurocientista e especialista em desenvolvimento infantil Telma Abrahão analisou os impactos que a superexposição da intimidade familiar pode causar nas crianças, especialmente em momentos de separação.
“Quando adultos muito expostos se separam e rapidamente iniciam novas relações sob os olhos da mídia, quem mais sente são as crianças, especialmente quando ainda são pequenas. Elas não entendem manchetes, mas percebem olhares, tons de voz e ausências. O cérebro infantil registra tudo o que é sentido como ameaça: a insegurança, o ciúme, o medo de ser trocado. E cada registro é uma nova ativação no eixo do estresse, o mesmo eixo que molda a forma como essa criança vai amar, confiar e se relacionar no futuro”, disse.
A especialista explicou que toda separação impacta emocionalmente as crianças, mas a intensidade desse impacto depende da forma como os adultos conduzem o processo. “O cérebro infantil ainda está em formação e depende da sensação de segurança para se desenvolver de maneira saudável. Quando há instabilidade, tensão ou mudanças bruscas na rotina, o sistema nervoso da criança entra em estado de alerta“, diz.
Telma também reforça que o diálogo e a presença dos pais são fundamentais nesse período de adaptação. “Mesmo que os adultos estejam prontos para seguir em frente e viver novos amores, é importante compreender que o sistema emocional infantil leva mais tempo para se adaptar”, afirma.
Em meio a alta exposição de Virginia e Zé Felipe com seus novos relacionamentos, a especialista aponta que isso pode ter um reflexo negativo na vida das crianças. “Evitar manchetes, fotos ou comentários sobre o novo relacionamento ajuda a reduzir a confusão emocional e protege o espaço interno da criança, que precisa assimilar as mudanças aos poucos, dentro de um contexto de previsibilidade e acolhimento”, alerta.
“A melhor forma de protegê-los nesse momento é oferecer presença, rotina e corregulação, ou seja, adultos emocionalmente disponíveis e estáveis, capazes de ajudar a criança a lidar com o que sente. A neurociência mostra que o cérebro da criança se desenvolve a partir da sensação de segurança e vínculo. Por isso, quanto mais os pais preservarem a estabilidade emocional e o afeto, menores serão os impactos da separação no desenvolvimento psicológico e afetivo dos filhos”, finaliza.
 
         
				
				
			
			 
         
         
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							 
							