As intervenções na Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como “Igreja de Ouro”, no Centro Histórico de Salvador, foram prorrogadas por mais quatro meses, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A nova previsão de conclusão é fevereiro de 2026, cerca de um ano após o desabamento do forro que causou a morte da turista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, natural de Ribeirão Preto (SP).
O acidente ocorreu enquanto Giulia visitava o templo, um dos mais conhecidos cartões-postais da capital baiana. Ela estava sentada em um dos bancos, admirando o teto, quando parte da estrutura desabou. Outras cinco pessoas ficaram feridas, entre elas uma amiga da vítima.
Inicialmente, o cronograma previa que as obras seriam concluídas em outubro deste ano. Até o momento, já foram investidos R$ 1,3 milhão em ações emergenciais, que incluíram escoramento, limpeza, avaliação estrutural e proteção dos elementos artísticos do monumento.
Com a assinatura de um termo aditivo em 6 de outubro, o Iphan autorizou a ampliação do prazo e a liberação de mais R$ 1 milhão pelo Ministério da Cultura. O valor permitirá novas etapas, como a substituição de 90% das telhas cerâmicas, parte do madeiramento leve de suspensão da cobertura e a consolidação das tábuas do forro.
O templo, situado no Largo do Cruzeiro de São Francisco, no Pelourinho, é um dos principais pontos turísticos de Salvador e segue parcialmente interditado desde o acidente.