O Banco do Nordeste (BNB) passará a oferecer, a partir de 5 de novembro, atendimento do programa Crediamigo no espaço da Fábrica Cultural, localizada na Ribeira. O acordo de cooperação, assinado na segunda-feira (27), busca aproximar empreendedores locais dos serviços financeiros e de orientação, em sintonia com as estratégias do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter).
A assinatura contou com a presença do presidente da Fábrica Cultural, Joel Miguez Sobrinho, do gerente do escritório Crediamigo Salvador, Tedson Neiva, e da gerente de desenvolvimento territorial do BNB na Bahia, Marilda Galindo. Com a parceria, o maior programa de microcrédito produtivo orientado da América do Sul amplia sua atuação na Península de Itapagipe, abrangendo cerca de 14 bairros da Cidade Baixa.
“A proximidade permite entender as necessidades locais, ampliar o acesso ao microcrédito produtivo orientado, estimular a geração de renda e fortalecer os pequenos negócios, que são motores do desenvolvimento econômico e social do território”, afirma Tedson Neiva.
Entre as primeiras ações da parceria está o lançamento de um Plano de Ação Territorial focado em economia criativa, reforçando as iniciativas do Prodeter. Segundo Marilda Galindo, “essa ação é a tradução do desenvolvimento por meio de uma das portas estratégicas do Banco do Nordeste para inclusão de empreendedores que buscam crédito e oportunidades de transformação”.
Criada em 2004, a Fábrica Cultural é uma associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da cultura, economia criativa e inclusão social. Entre seus projetos estão o Mercado Iaô, o Programa Acelera Iaô e iniciativas de apoio a empreendedores e artesãos locais, tornando-se referência em inovação e geração de oportunidades em Salvador.
Para Joel Miguez Sobrinho, presidente da Fábrica Cultural, a parceria reforça o propósito da instituição. “É com grande satisfação que celebramos essa parceria com o Banco do Nordeste para contribuir com o desenvolvimento da economia criativa com sustentabilidade, transformando a vida dos empreendedores da Península Itapagipana”, finaliza.
