Megaoperação no Rio deixa 64 mortos e 81 presos em confronto com o Comando Vermelho

Megaoperação no Rio deixa 64 mortos e 81 presos em confronto com o Comando Vermelho

Redação Alô Alô Bahia

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Reprodução / TV Globo

Publicado em 28/10/2025 às 17:20 / Leia em 2 minutos

Uma megaoperação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho terminou com 64 mortos e 81 presos nesta terça-feira (28). A ação ocorreu nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio, e é considerada pelo governador Cláudio Castro (PL) como “a maior operação das forças de segurança do Estado”.

Segundo a Polícia Civil, quatro dos mortos eram policiais. Outros agentes e moradores ficaram feridos durante os confrontos, que aconteceram em áreas de mata e se estenderam por cerca de 9 milhões de metros quadrados. Ao todo, 2,5 mil agentes foram mobilizados para cumprir cem mandados de prisão.

Entre os presos estão Thiago do Nascimento Mendes, o Belão, apontado como uma das lideranças do tráfico na região, e Nicolas Fernandes Soares, suspeito de atuar como operador financeiro da facção. Foram apreendidos 72 fuzis e uma grande quantidade de drogas, segundo o balanço parcial divulgado pelas autoridades.

Durante a operação, criminosos usaram drones para lançar bombas contra policiais, incendiaram veículos e montaram barricadas para bloquear vias, entre elas, trechos da Avenida Brasil. Em resposta, a Polícia Militar colocou todo o efetivo nas ruas e suspendeu atividades administrativas.

O governador Cláudio Castro afirmou que a ação foi planejada há mais de 60 dias e integra a Operação Contenção, uma estratégia permanente de combate à expansão do Comando Vermelho. Em coletiva, ele lamentou a falta de apoio federal:

“As nossas polícias estão sozinhas. Mais uma vez, não temos auxílio nem de blindados nem de agentes das forças federais. É o Rio de Janeiro completamente sozinho”, disse.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em nota, afirmou que tem atendido aos pedidos do governo fluminense e mantém a Força Nacional no Estado desde 2023, com atuação vigente até dezembro de 2025.

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