Desde o início da história humana, a sexualidade dos homens héteros é questionada, mas parece que a dos brasileiros, mais do que nunca. De acordo com especialistas, esse comportamento é mais comum do que as pessoas imaginam, e tem ganhado visibilidade nos últimos anos.
Estudos apontam que muitos desses homens mantem relações sexuais pontuais e sigilosas com outros homens, mas dispensam ou até mesmo discriminam quando os chamam de gays ou bissexuais. Na saúde pública, esse perfil ganhou a sigla de HSH (homens que fazem sexo com homens), como uma forma de mapear comportamentos.
O termo héteroflex surgiu nos anos 2000, mas não é algo novo. Os homens que se declaram como heteroflexíveis geralmente usam de argumentos de “experiências” sexuais muitas vezes para camuflar a sexualidade não bem resolvida ou bem aceita.
Inclusive, a heteroflexibilidade pode envolver tanto a atração romântica (em relação às pessoas com que a pessoa deseja namorar) quanto a sexual (em relação às pessoas com quem se deseja ter relações sexuais), ou ambas.
Gays, bissexuais ou héteros, a sexualidade deve ser explorada, através de experiências para que as pessoas possam decidir, o que de fato, gostam, não gostam, até mesmo na ‘hora H’, e na vida. Especialistas do sexo estimulam até as pessoas conhecerem também o próprio corpo.