objeto atingiu na semana passada um voo da United Airlines que seguia de Denver a Los Angeles (EUA), mas foi obrigado a fazer pouso de emergência em Utah. As informações são da coluna Page Not Found, do Jornal Extra.
Porém uma pista surgiu nesta semana para solucionar o mistério sobre oque estilhaçou o para-brisa do Boeing 737 MAX 8 e deixou um braço do piloto com vários ferimentos. O acident ocorreu a 36 mil pés (11 mil metros).
A WindBorn Systems, empresa de balões meteorológicos inteligentes de longa duração, divulgou um comunicado afirmando que o objeto que atingiu e rachou o para-brisa do voo da United pode ter sido um balão meteorológico da empresa.
A empresa informou que está trabalhando com a FAA (Administração Federal de Aviação) e o NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes) na investigação.
“Estamos trabalhando em estreita colaboração com a FAA sobre este assunto. Implementamos imediatamente mudanças para minimizar o tempo gasto entre 30.000 e 40.000 pés. Essas mudanças já estão em vigor com efeito imediato. Além disso, estamos acelerando ainda mais nossos planos de usar dados de voo em tempo real para evitar aeronaves de forma autônoma, mesmo que elas estejam em uma altitude fora do padrão. Também estamos trabalhando ativamente em novos projetos de hardware para reduzir ainda mais a magnitude e a concentração da força de impacto”, afirmou a WindBorne em um comunicado.
O para-brisa está sendo transportado para o laboratório do NTSB enquanto a investigação continua.
“Esta é uma situação extraordinária em termos da capacidade do vidro de causar qualquer dano às pessoas na cabine, e o que poderia ter atingido a 36.000 pés de altitude. Esse é realmente o grande enigma”, disse John Nance, analista de aviação da ABC News.
Inicialmente, foi levantada a hipótese de a aeronave ter sido atingida por detrito espacial ou até mesmo por um meteoro. A FAA, no entando, estima a probabilidade de detritos espaciais causarem ferimentos graves a um piloto ou a passageiro de uma companhia aérea comercial em um trilhão para um em um relatório de 2023. A Nasa (agência espacial americana) destacou que a quantidade de detritos espaciais circulando a Terra está aumentando constantemente e que está rastreando mais de 25 mil fragmentos maiores que 10 centímetros. No entanto, a maioria está em órbita a mais de 1.600 quilômetros acima de onde ocorreu a colisão.
Os para-brisas das aeronaves são projetados com múltiplas camadas para suportar danos causados por fatores como colisão com pássaros, condições climáticas ou até mesmo detritos, mas especialistas dizem que é raro que seja uma colisão com pássaros tão alto no céu.