A Neoenergia Coelba atendeu mais de 700 ocorrências provocadas pelo temporal que atingiu Salvador e a Região Metropolitana na quarta-feira (22). As fortes chuvas e ventos, que chegaram a 100 km/h na capital, derrubaram árvores de grande porte sobre a rede elétrica e lançaram objetos contra os fios de energia. A maioria das ocorrências foi causada pelo contato de vegetação com o sistema.
Para normalizar o fornecimento aos clientes afetados, a distribuidora atua com equipes triplicadas em campo e conta com o reforço de eletricistas de São Paulo e do Rio Grande do Norte.
O volume de ocorrências é o dobro do registrado em um dia comum. “Somente em Salvador e RMS, estamos com mais de 500 profissionais em campo para atender esse aumento provocado pelo temporal. Graças à integração entre as distribuidoras da Neoenergia, contamos com o apoio de eletricistas vindos de São Paulo e Rio Grande do Norte para nos ajudar no restabelecimento dos clientes afetados”, destacou Thiago Martins, superintendente técnico da Neoenergia Coelba.
A queda de árvores de grande porte causa danos severos ao sistema, exigindo, em alguns casos, a reconstrução da rede elétrica. Em situações mais complexas, como em Castelo Branco, Barra, Ondina e Pirajá, o serviço está sendo realizado em parceria com a Secretaria de Manutenção de Salvador (SEMAN), devido à necessidade de remoção das árvores para a atuação das equipes.
Além do reforço em campo, o Centro de Operações Integradas (COI) da companhia opera em regime especial, com engenheiros e técnicos monitorando o sistema elétrico 24 horas por dia. A operação conta com tecnologia de automação que permite recompor parte do fornecimento de forma rápida, muitas vezes remotamente e de maneira automática, sem necessidade de deslocamento das equipes.
O planejamento da distribuidora também estabelece prioridade para serviços essenciais, como hospitais, sistemas de abastecimento de água, unidades de segurança pública e clientes que dependem de equipamentos elétricos para sobrevivência. Todo o efetivo seguirá mobilizado até que o fornecimento de energia seja totalmente normalizado.