Chuva de meteoros Orionídeas poderá ser vista em todo país; saiba mais

Chuva de meteoros Orionídeas poderá ser vista em todo país; saiba mais

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Getty Images

Publicado em 21/10/2025 às 14:39 / Leia em 3 minutos

Esta semana será o melhor momento para assistir à chuva de meteoros Orionídeas, que iluminará o céu em diversas partes do planeta. No Brasil, o fenômeno poderá ser visto de qualquer região e terá característica de meteoros extremamente rápidos ─  que podem chegar a 66 quilômetros por hora ─, brilhantes e que deixam trilhas luminosas no céu. De acordo com o Observatório Nacional, a chuva Orionídeas terá o pico de observação entre os  dias 21 e 23. O melhor horário é da meia-noite ao amanhecer.

O pico de visualização coincide com a Lua Nova, apenas 2% iluminada e se pondo cedo. Isso faz com que o céu fique escuro a noite toda, facilitando a observação. No momento mais movimentado, sob condições ideais, os observadores poderão ver de 15 a 20 meteoros por hora.

De acordo com o Observatório, não é preciso equipamento especial nem conhecimento específico para acompanhar o fenômeno. Recomenda-se que o observador procure um local escuro, se possível afastado das grandes cidades, para evitar a poluição luminosa. Além disso, deve-se apagar as luzes em volta.

Sobre o nome

O nome Orionídeas faz referência à constelação de Órion, de onde os meteoros parecem “nascer” perto da estrela Betelgeuse. A constelação leva o nome do mito grego de Órion, um gigante caçador. É uma das constelações mais conhecidas e facilmente identificável no céu noturno: seu centro é marcado por três estrelas brilhantes, as Três Marias. No entanto, os meteoros podem surgir em qualquer parte do céu.

“O radiante em Órion é visível de norte a sul, com leve vantagem nas regiões  Norte e Nordeste, onde ele sobe mais alto. Mesmo no Sul, é um show garantido”, afirmao Exoss.

Estudo

Além de um show para os amantes da observação do espaço, chuvas de meteoros têm utilidade científica. O Observatório explica que o estudo do fenômeno permite estimar a quantidade e período de maior penetração de detritos na Terra: “A partir disso, as missões espaciais e centros de controle de satélites podem elaborar meios de proteção de suas naves e equipamentos.”

Outra linha de pesquisa tem relação com o estudo da formação do Sistema Solar. Por meio da análise das propriedades dos meteoros, pode-se aferir as características dos cometas.

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