O tradicional bar O Cravinho, localizado no Pelourinho, em Salvador, foi alvo de uma operação da Polícia Civil nesta quinta-feira (16), com o objetivo de fiscalizar e apreender bebidas alcoólicas consideradas impróprias para o consumo.
Durante a ação, que integra mais uma etapa da Operação Bebidas Etílicas na capital baiana, alguns barris com bebidas alcoólicas foram interditados após serem identificadas irregularidades na fabricação e comercialização de bebidas. Em comunicado, a Polícia Civil afirmou que foram coletadas cinco amostras que serão analisadas pelo Departamento de Polícia Técnica.
“Entre as bebidas irregulares, também foram identificadas infusões alcoólicas e dois produtos engarrafados, ambos sem registro para produção e comercialização. A proprietária do estabelecimento será intimada para prestar esclarecimentos à autoridade policial“, disse a nota.

Barris de cachaça foram lacrados com fitas pela Polícia Civil (Divulgação/PCBA)
Inicialmente, foi divulgado que o bar havia sido interditado após o fechamento das portas. No entanto, segundo informações posteriores, a medida foi realizada por funcionários apenas para evitar tumultos no local. “Eles vieram fazer essa análise, mas não existiu nenhuma denúncia, estão fazendo essa operação em todos os bares do Estado. Em relação ao bar, não foi interditado, é leviano essa informação. O bar está liberado para funcionar, a qualquer momento a gente vai abrir, está totalmente liberado”, disse Hans Henrique, advogado do Cravinho ao Correio.
Questionado sobre a falta de liberação para comercializar as bebidas, o advogado se justificou. “De fato, existe uma bebida que tem nota fiscal, mas não tinha liberação do Ministério da Agricultura. O Ministério apreendeu e vai fazer uma análise”, completou ele, garantindo que o bar tem liberação para produzir cachaça artesanal.
A operação é resultado do trabalho conjunto do Governo do Estado, por meio da Polícia Civil da Bahia, através da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), com o apoio do Procon-BA, do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

(Divulgação/PCBA)

Barris de cachaça foram lacrados com fitas pela Polícia Civil (Divulgação/PCBA)