Estudantes baianas criam canudo ecológico feito com casca de ovo no interior da Bahia

Estudantes baianas criam canudo ecológico feito com casca de ovo no interior da Bahia

Redação Alô Alô Bahia

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Publicado em 11/10/2025 às 19:00 / Leia em 2 minutos

Três alunas da rede pública estadual na Bahia desenvolveram um canudo ecológico utilizando um material inusitado: casca de ovo. A iniciativa é das estudantes Maria Alice, Luma Badaró e Lorrany Lopes, do Colégio Estadual de Tempo Integral Anísio Teixeira, localizado na cidade de Palmas de Monte Alto, a cerca de 718 km de Salvador.

A ideia surgiu em sala de aula, durante uma aula de geografia ministrada pela professora Elivania Prates, que propôs uma discussão sobre os impactos ambientais causados pelo uso de plástico. A partir daí, as alunas começaram a pesquisar alternativas sustentáveis e encontraram na casca do ovo uma matéria-prima promissora.

“Diferente dos canudos convencionais feitos de plástico ou até mesmo de metais e bambu, o nosso utiliza um resíduo orgânico que normalmente seria descartado, promovendo a economia circular e a redução do impacto ambiental”, explicam as estudantes em entrevista ao g1.

Além da proposta ecológica, as alunas já planejam os próximos passos do projeto, como a comparação do ciclo de vida ambiental dos canudos sustentáveis com os convencionais e o desenvolvimento de um design mais atrativo, especialmente voltado ao público infantil. O registro de patente também está no radar do grupo.

“Pensamos em registrar patente, pois trata-se de uma proteção essencial para garantir exclusividade e evitar cópias. Esse projeto não é apenas uma ideia criativa, e sim uma solução viável, com base científica e grande potencial de impacto ambiental e econômico”, afirma Maria Alice.

O professor orientador Ueliton Oliveira destaca o papel da ciência no ambiente escolar. “A inserção dos jovens na educação científica e empreendedora é fundamental para a formação integral do estudante. Isso desenvolve o pensamento crítico, a criatividade e o protagonismo juvenil”, afirma.

O projeto nasceu a partir da participação em feiras de ciências realizadas pela escola, que têm incentivado os alunos a pensarem em soluções inovadoras para problemas reais — como a poluição por resíduos plásticos.

 

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