Guia internacional cita Salvador por projeto de velocidade segura Zona 30

Guia internacional cita Salvador por projeto de velocidade segura Zona 30

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Betto Jr. / Secom

Publicado em 06/10/2025 às 11:12 / Leia em 2 minutos

Salvador foi reconhecida como exemplo global de segurança viária no guia internacional “Designing for Safe Speeds”, publicado pela Global Designing Cities Initiative (GDCI), com apoio da Iniciativa Bloomberg para Segurança Viária Global (BIGRS). O documento reúne 86 casos de ruas mais seguras e centradas nas pessoas em diversas partes do mundo.

A publicação destaca a Zona 30 do Bonfim, implantada em 2021 pela Prefeitura de Salvador, como caso de sucesso em transformação urbana. A iniciativa reduziu o limite de velocidade de 50 km/h para 30 km/h e requalificou 400 m² de espaço público, com a criação de uma nova praça equipada com bancos, mobiliário urbano e elementos de lazer.

Com essa menção, Salvador entra no seleto grupo de cidades como Nova York, Paris, Bogotá e Milão, que se tornaram referências em ações de mobilidade e segurança viária. O guia foi lançado oficialmente em 1º de outubro, na capital colombiana.

“Esse reconhecimento mostra que Salvador está alinhada com as melhores práticas de mobilidade do mundo. Ao reduzir a velocidade, não apenas salvamos vidas, mas também devolvemos à população um espaço de convivência mais humano e inclusivo”, pontua o superintendente da Transalvador, Diego Brito.

Segundo a Transalvador, após a implementação do Zona 30, o número de pedestres circulando na pista de veículos caiu 89%, enquanto 91% dos motoristas passaram a respeitar o novo limite de velocidade. A intervenção também contribuiu para o fortalecimento da convivência comunitária e da sensação de pertencimento dos moradores.

Para a diretora executiva da GDCI, Skye Duncan, o desenho urbano tem impacto direto na preservação de vidas. “A forma como desenhamos nossas ruas influencia diretamente quem pode acessá-las com segurança e, em última instância, quem vive e quem morre”, afirma.

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