Distribuidoras baianas alertam varejistas e bares sobre riscos na compra de bebidas falsificadas

Distribuidoras baianas alertam varejistas e bares sobre riscos na compra de bebidas falsificadas

Redação Alô Alô Bahia

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Reprodução / Redes sociais

Publicado em 03/10/2025 às 13:37 / Leia em 2 minutos

Diante da recente crise causada por bebidas falsificadas com metanol — que já resultou na morte de pelo menos oito pessoas esta semana —, a Associação dos Agentes de Distribuição da Bahia (ASDAB) emitiu um alerta às empresas varejistas, bares e restaurantes sobre a importância da aquisição de bebidas alcoólicas junto a distribuidores confiáveis e legalmente estabelecidos.

A entidade, que representa centenas de atacadistas e distribuidoras no estado, reforça a necessidade de cautela por parte dos mais de 50 mil pequenos e médios varejistas e dos mais de 220 mil bares e restaurantes da Bahia.

“Esses estabelecimentos precisam ter certeza da procedência dos produtos. Por isso, é fundamental comprar de distribuidores idôneos, conhecidos no mercado e filiados à ASDAB, o que garante legitimidade e qualidade”, afirmou o presidente da associação, Roque Eudes Santos.

Segundo ele, os casos de intoxicação ratificam um alerta recorrente da entidade quanto aos perigos das bebidas falsificadas, muitas vezes adquiridas de fornecedores sem registro e, em alguns casos, de fora do estado. Em uma das ocorrências investigadas pela Polícia Civil em São Paulo, o destilado contaminado teria sido comprado de uma empresa desconhecida.

Selo de Conformidade

Para reforçar a segurança do mercado e valorizar as empresas que atuam dentro da legalidade, a ASDAB apresentou ao Governo da Bahia a proposta de criação do Selo Distribuidor Legal. A certificação seria implementada dentro do Programa de Conformidade Setorial e Fiscal da Bahia.

O selo funcionaria como um reconhecimento público para empresas atacadistas e distribuidoras que atuem de forma regular e transparente, respeitando normas fiscais, legais e operacionais. Segundo a entidade, o projeto já está em análise na Casa Civil.

“O objetivo é diferenciar quem atua com excelência em conformidade, oferecendo vantagens operacionais, comerciais e reputacionais para essas empresas”, explicou Roque Santos.

 

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