O Centro Cultural “Que Ladeira é Essa?”, localizado na Ladeira da Preguiça, no Comércio, passou por uma completa requalificação através do programa Morar Melhor Entidades, da Prefeitura de Salvador. Com 13 anos de atuação, o espaço atende a 70 crianças e adolescentes que vivem no entorno, oferecendo atividades de cultura, esporte, educação e ações sociais.
As melhorias no histórico imóvel, que possui 300 anos de fundação, incluíram a restauração da parte elétrica, pintura e reboco das áreas internas, instalação de calhas e esquadrias, além da construção de banheiros, com acessibilidade para pessoas com deficiência. A reforma também adequou o espaço para o funcionamento do CT Defesa Quilombola e da nova Sala de Artes “Zero7”.
Em visita à instituição, o prefeito Bruno Reis destacou que o investimento reforça a estratégia da gestão municipal em apoiar entidades que desenvolvem trabalhos sociais em Salvador. “Por meio do Morar Melhor Entidades, já recuperamos 195 instituições que atuam em diversas áreas. Aqui, na Ladeira da Preguiça, entregamos essa obra que valoriza nossa história e nossa cultura, preservando a memória da primeira capital do Brasil”, afirma.
O chefe do Executivo municipal destaca ainda que o Centro Cultural “Que Ladeira é Essa?” se consolidou como referência na luta pelo direito à moradia, além de servir como ponto de encontro para moradores, artistas e coletivos sociais. O lugar também disponibiliza à juventude aulas de judô, capoeira, boxe, remo e cursinho pré-vestibular.
Ainda segundo o prefeito, há mais cinco entidades sendo reformadas pelo Morar Melhor Entidades, com prazo para entrega até o final deste ano. “Com isso, chegaremos a 200 organizações beneficiadas, que realizam relevantes trabalhos sociais, educacionais, religiosos, culturais e que, sem sombra de dúvidas, atendem às pessoas mais necessitadas e carentes da nossa cidade”.
Atuação
Coordenadora do Centro Cultural “Que Ladeira é Essa?”, Nilma Santos afirma que a requalificação feita por meio da iniciativa municipal vai ampliar o alcance das ações promovidas pelo espaço.
“Este centro cultural é um instrumento da comunidade na defesa do território e também na formação política, cultural e educacional de crianças e jovens. Com essa reforma estrutural, conseguimos ampliar parcerias e oferecer melhores condições para os projetos, que vão da iniciação esportiva, cursinho pré-vestibular à inserção no mercado de trabalho”, explica a gestora, ressaltando que o local atende crianças a partir dos cinco anos de idade.
As melhorias feitas na rede elétrica, por exemplo, permitiram a instalação de ar-condicionado, ventiladores e filtro, oferecendo mais conforto aos atendidos e aos educadores do local. O imóvel tem 300 anos e a reforma respeitou todas as orientações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.