Exposição do fotógrafo baiano Genilson Coutinho sobre violência LGBT+ é prorrogada em Jequié

Exposição do fotógrafo baiano Genilson Coutinho sobre violência LGBT+ é prorrogada em Jequié

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Genilson Coutinho

Publicado em 29/09/2025 às 16:55 / Leia em 2 minutos

Sucesso de público, a exposição “Até Quando?”, do fotógrafo baiano Genilson Coutinho, foi prorrogada no Museu Histórico de Jequié, no sudoeste baiano. A mostra propõe uma reflexão sobre a violência sofrida pela comunidade LGBTQIA+ e reforça a urgência do combate à LGBTfobia no país. A visitação é gratuita e segue até 17 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h.

Cada fotografia apresenta a história de uma vida interrompida pela intolerância, revelando não apenas os fatos, mas também o impacto devastador das perdas para familiares e comunidades. Entre os destaques, está o registro do primeiro caso documentado de homofobia no Brasil: em 1614, o indígena Tibira do Maranhão, da etnia tupinambá, foi executado com um tiro de canhão por ordens de missionários católicos. O episódio foi resgatado pelo antropólogo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, em livro lançado em 2014.

A exposição também relembra crimes recentes na Bahia, como a morte do estudante Itamar Ferreira, na Praça do Campo Grande; o assassinato da artista transformista Andressa Larmac, próximo à Estação da Lapa; e o caso de Teu Nascimento, em sua residência em Cajazeiras. O público encontrará ainda referências ao assassinato do jovem ativista Alex Fraga, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.

A curadoria é assinada pelo professor Leandro Colling, integrante do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades do Instituto de Humanidades da Universidade Federal da Bahia. 

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