Grazi Massafera expõe nomes de colegas que a criticaram na Globo: ‘Foi uma tortura’

Grazi Massafera expõe nomes de colegas que a criticaram na Globo: ‘Foi uma tortura’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Surenã Dias

Reprodução

Publicado em 28/09/2025 às 15:44 / Leia em 2 minutos

Prestes a retornar às novelas como a vilã de Três Graças, próxima trama das 21h na Globo, Grazi Massafera abriu o coração em entrevista à revista Ela, do jornal O Globo. Pela primeira vez, a atriz revelou nomes de colegas que a criticaram e até a humilharam no início de sua trajetória artística, logo após deixar o BBB 5.

Segundo Grazi, o preconceito foi marcante e partiu de grandes nomes da TV e do teatro, como Otávio Augusto, José Wilker (1944–2014) e Miguel Falabella.

“O elenco se reuniu um dia e tirou sarro de mim, pedindo para eu procurar ‘galharufas’. Eu não sabia, mas era um trote. No teatro, galharufa é um objeto simbólico dado como amuleto a iniciantes. Fiquei mal. Era uma estranha no ninho, e eles passaram do ponto”, relembrou.

A atriz também relembrou momentos constrangedores em Tempos Modernos (2010), quando Otávio Augusto se recusou a contracenar com ela: “Ele não quis contracenar comigo. Fez a cena olhando para a parede e foi embora”.

Grazi também revelou comentários que foram proferidos por José Wilker e Miguel Falabella. “Ganhei um prêmio de atriz revelação, e José Wilker, que era o homenageado, disse: ‘Não desço na mesma escada que essa BBB’, com aquela voz que eu achava incrível. E teve o Miguel Falabella: quando fui escolhida para ‘Negócio da China’ (2008), ele me praguejou”, disse ela, destacando que, anos depois ele pediu desculpas.

Apesar das lembranças dolorosas, Grazi afirma que a virada aconteceu com sua atuação em Verdades Secretas (2015). Interpretando Larissa, a atriz conquistou respeito da crítica, do público e chegou a ser indicada ao Emmy Internacional de Melhor Atriz.

“Foi uma tortura trabalhar como atriz até “Verdades secretas”. Antes disso, eu pensava em desistir em todas as novelas que fiz. Com a Larissa, vi que o sentimento que empresto a um personagem pode servir de reflexão. Eu me apaixonei pela profissão. Comecei a trabalhar por amor, não por dinheiro ou vaidade.”

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