Figurando entre os líderes globais da aviação, neste sábado (27), o Brasil foi reeleito membro do Conselho da Organização de Aviação Civil Internacional para o triênio 2025-2028. A organização é a agência especializada da ONU para a aviação.
O país terá assento no seleto grupo de países que define o conjunto básico de regras da aviação mundial. Além do papel de liderança internacional, a participação na instância reforça a confiabilidade na indústria aeronáutica nacional.
O país foi o mais votado do Grupo 1, que reúne as principais potências globais da aviação: foram 167 votos, frente a 157 e 158 nas últimas eleições. O Brasil tem sido eleito ininterruptamente desde 1947, quando o organismo foi criado.
Brasil na OACI
O Brasil tem participado ativamente dos trabalhos da OACI desde sua criação, em 1944, e tem sido eleito para o Grupo I do Conselho desde a primeira reunião da organização, em 1947. O país participa ativamente da Comissão de Navegação Aérea e é membro de mais de 40 foros técnicos da OACI, incluindo painéis, grupos de trabalho, grupos de estudo e forças-tarefa.
Alinhado às diretivas da OACI, o Brasil continua empenhado na liberalização do mercado de transporte aéreo internacional, com o objetivo de aumentar sua conectividade com outros países e de estimular o turismo, os negócios, a integração regional e o comércio. Trata-se do segundo país com o maior número de aeroportos no mundo e o terceiro maior mercado de aviação comercial doméstica.
A capacidade de o Brasil desenvolver, fabricar e operar aeronaves de classe mundial também contribui para a formulação de políticas públicas nacionais para o setor, além de ser componente importante para a compreensão dos desafios atuais do setor aéreo, como mobilidade urbana e o impacto ambiental do setor.