Uma adolescente de 14 anos morreu em Durango, no México, após complicações decorrentes de uma cirurgia plástica para implante de próteses de silicone. A família confirmou que o procedimento não tinha o conhecimento do pai, que denunciou o caso às autoridades.
Segundo Carlos Arellano, pai da jovem, apenas a mãe da menina, identificada como Paloma N., e o médico responsável, Víctor N., estavam cientes da cirurgia. O pai relatou que, um dia antes da operação, a mãe afirmou que viajaria com a filha para a serra porque a adolescente havia testado positivo para Covid-19. Poucos dias depois, informou que a jovem estava hospitalizada em estado grave.
A adolescente, identificada como Paloma Nicole Arellano Escobedo, apresentou complicações durante o procedimento, sofreu uma parada cardiorrespiratória, inflamação no cérebro, foi entubada e induzida ao coma. Ela permaneceu internada por uma semana e morreu no sábado, 20 de setembro.
Em entrevista ao jornal El Sol de México, Carlos contou que acreditava que a filha tivesse piorado em razão da suposta infecção por Covid-19. Ele ainda acusou o hospital, a mãe da jovem e o médico de tentarem ocultar a causa da morte. “A certidão de óbito falsamente apontou ‘doença’ como causa da morte, numa tentativa de encobrir a verdade. Eles nos entregaram imediatamente. Não sei como conseguiram tão rápido”, declarou.
Após o funeral, o pai registrou queixa junto à promotoria estadual, afirmando que houve um “acobertamento” e cobrando responsabilização. “Exijo que todos os responsáveis sejam investigados”, disse.