A Cidade da Música da Bahia completou quatro anos de funcionamento nesta terça-feira (23), consolidando-se como um dos principais equipamentos culturais de Salvador. Localizado no icônico Casarão dos Azulejos Azuis, no bairro do Comércio, o espaço já recebeu mais de 240 mil visitantes desde a sua inauguração em 2021, e vem se destacando como referência em cultura e educação musical.
Para marcar o aniversário, o museu promoveu uma programação especial, reunindo apresentações, oficinas e experiências interativas. Pela manhã, o projeto Música Viva abriu as celebrações com a fanfarra das bandas marciais das escolas municipais Alexandrina Santos Pita, Fazenda Coutos e Manoel Barradas — um tributo à musicalidade presente nas comunidades e escolas da cidade.
À tarde, o ritmo do Recôncavo Baiano tomou conta do espaço, com uma apresentação de samba de roda liderada pelo artista Levy Fagundes e percussionistas do próprio museu. O encontro destacou as raízes afro-baianas por meio de instrumentos tradicionais, canto e dança, reforçando o papel da música como ferramenta de identidade e educação.
Inaugurado pela Prefeitura de Salvador em 23 de setembro de 2021, o museu oferece uma programação contínua e diversificada, com oficinas, batalhas de rima, apresentações e atividades educativas. O acervo digital interativo conta com mais de 740 horas de conteúdo sobre a música baiana. Às quartas-feiras, a entrada é gratuita, garantindo acesso democrático ao espaço.
O museu também aposta na formação de jovens. Por meio de parcerias com escolas públicas e privadas, oferece programas de estágio e capacitação voltados para atuação em música e mediação cultural.
Para Jean Carlos Barbosa, supervisor da Via Press, empresa responsável pela gestão do museu, a Cidade da Música vai além de um espaço expositivo. “É um polo de transformação que promove educação, cultura e música. Buscamos manter a visitação ativa e envolver a comunidade com a rica herança musical de Salvador”, destacou.