Ary Mirelle compartilhou nesta quinta-feira (18) o relato do parto do segundo filho com João Gomes, o Joaquim, ocorrido no último dia sete de setembro. A influenciadora contou que precisou de ajuda para induzir o parto, já que havia ficado um resquício da cerclagem uterina que havia retirado semanas antes do nascimento do filho, e ela estava impedindo a passagem do menino.
“Vamos começar pelo dia que fui tirar a cerclagem com 36 semanas. Achei que fosse acontecer o que Aconteceu com o Jorge, que nasceu no mesmo dia em que tirei a cerclagem. Mas ainda ficou um nozinho. A gente esperou desfazer esse nozinho, mas não conseguiu tirar. A gente voltou para casa e ficou esperando. O tampão começou a sair, mas era só expectativa porque ele não queria vir ainda. Chegou 40 semanas e na madrugada do dia seis, minha bolsa estourou. Fui fazer xixi de madrugada e parecia um xixi infinito”, relembrou ela, que fez cesariana para o nascimento do primogênito, mas optou pelo parto natural para o segundo filho.
Ao saber que a bolsa tinha estourado, Ary ligou para o cantor, que estava em um compromisso profissional. Ela passou por induções e contou que as dores eram tão fortes que chutava quem estivesse em sua frente.
“Coloquei uma fralda, fui dormir e no outro dia esperei o João chegar. Quando foi umas duas horas, a gente foi para o hospital. Cheguei com três a quatro centímetros de dilatação e aquele nozinho que tinha ficado da cerclagem precisou ser tirado porque o menino não passava. Aí começou o meu sofrimento. Pense na dor. Depois que tirou o nozinho, a gente foi para a indução com um balão, que fica ali na cabecinha do bebê, amolecendo o colo do útero. Ele é enchido com cateter e soro. Depois que ele solta… O meu soltou umas quatro horas da manhã já do dia sete, depois de muita contração e de muita dor. Eu já estava com oito centímetros. Depois de uma horinha a gente foi para outra indução com ocitocina. Daí que o bicho pega. Foi dor. Descompensei total. Não teve foto plena, não. Fui chutando quem estivesse na minha frente. Era muita dor de verdade. Eu gritava e mandava o João calar a boca”, detalhou.
Ary ainda contou que no momento de dor foi levada ao banheiro, mas voltou correndo e deu um pulo na maca, se saber como encontrou tamanha agilidade. Ela também disse que pediu perdão a Jesus e disse que não faria mais aquilo. Ela dormiu duas horas com medicação. Já com nove centímetros de dilatação, Ary voltou tentar outras alternativas para o filho nascer. Ary então começou a ter dor de barriga.
“Eu falava: ‘vou fazer o número dois em cima do menino. O menino está vindo e eu com vontade de fazer o número dois’. Mas não era vontade de fazer o número dois, era o menino vindo. A sensação é a mesma. Começou aquela hora maravilhosa do expulsivo, pensei que não fosse conseguir, mas o Joaquim nasceu de manhã lindo e saudável. Quando vieram colocá-lo em cima de mim, a sensação que eu tinha é que eu ia derrubá-lo de tão fraca que eu estava. Só pedia para tirá-lo de cima de mim.”
Questionada se teria um terceiro parto normal, Ary disse que apesar de todo sofrimento, optaria por não fazer cesariana. “Teria, sim, um parto normal, mas nem pensar agora. Vou colocar o diu, vou proteger, ficar quietinha e daqui a uns quatro ou cinco anos, agente pensa”, enfatizou.
“Era o meu sonho ter o meu filho de parto normal. Eu queria cuidar dos meninos melhor e ia conseguir cuidar dos dois já que a recuperação é mais tranquila e mais rápida. Consegui não dar ouvido as coisas ruins que ouvi. Muita gente dizia que eu não ia conseguir ter e que era muito arriscado. Deu certo e consegui o parto normal após ter tido cesárea recente”, celebrou.
