OSBA apresenta obras de Brahms e Koussevitzky no Cine Teatro Solar Boa Vista neste fim de semana

OSBA apresenta obras de Brahms e Koussevitzky no Cine Teatro Solar Boa Vista neste fim de semana

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Caio Lírio

Publicado em 17/09/2025 às 13:34 / Leia em 2 minutos

A Orquestra Sinfônica da Bahia realiza neste domingo (21), às 11h, mais uma edição da série ‘OSBA Solar’, no Cine Teatro Solar Boa Vista, em Salvador. O concerto terá regência do maestro José Maurício Brandão e solo da chefe de naipe dos contrabaixos da OSBA, Jéssica Albuquerque.

O programa apresenta duas obras de grande relevância do repertório clássico, sendo elas o Concerto para Contrabaixo, Op. 3, do compositor russo Sergei Koussevitzky (1874-1951), e a Sinfonia Nº 4 em Mi menor, Op. 98, do alemão Johannes Brahms (1833-1897). Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia) e podem ser adquiridos através da plataforma Sympla.

Contrabaixo em destaque

Escrita em 1902, o Concerto para Contrabaixo de Koussevitzky é considerado uma das peças mais importantes do repertório para contrabaixo. De acordo com o professor e maestro deste concerto, José Maurício Brandão, trata-se de um verdadeiro rito de passagem para contrabaixistas. 

Já a chefe do naipe dos contrabaixos da OSBA e solista neste concerto, Jéssica Albuquerque, destaca que a peça revela diferentes facetas sonoras: “O primeiro movimento é intenso, cheio de força, e já coloca o contrabaixo em evidência. O segundo é o meu preferido, porque é íntimo e poético, quase como uma canção. E o terceiro é pura energia e virtuosismo, um movimento vibrante que contagia o público”, explica.

Última sinfonia de Brahms

O programa desta edição do OSBA Solar inclui ainda a ‘Sinfonia nº 4 em Mi menor, Op. 98’, última sinfonia composta por Johannes Brahms, em 1885. Para o maestro José Maurício Brandão, trata-se de uma obra de densidade emocional ímpar, marcada por lirismo e grande riqueza estrutural.

“Esta ‘Quarta Sinfonia’ se destaca pelo lirismo característico do romantismo da segunda metade do século XIX e, sobretudo, por seu último movimento. Uma melodia de oito compassos se repete, sofrendo variações sucessivas, até culminar em um clímax grandioso, finalizado com um acorde poderoso. Essa combinação, provavelmente, é a que mais irá cativar o ouvinte”, pontua.

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