Charles Cosac abre as portas de seu apartamento-museu em São Paulo

Charles Cosac abre as portas de seu apartamento-museu em São Paulo

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Redação Alô Alô Bahia

Estúdio Grão/Michel Rios

Publicado em 15/09/2025 às 18:20 / Leia em 2 minutos

O editor e curador Charles Cosac, conhecido por ter fundado a emblemática editora Cosac Naify, recebeu a reportagem da Casa Vogue em seu elegante apartamento em Higienópolis, São Paulo. O imóvel de 1.100 m², distribuído em dois andares, funciona também como sede da sua nova empreitada editorial: a Cosac Edições.

Figura central no mercado editorial brasileiro, Cosac lançou seu primeiro livro nos anos 1990, sobre o artista Siron Franco. A partir dali, construiu uma trajetória marcante à frente da Cosac Naify, que revolucionou o design gráfico de livros no país com acabamentos luxuosos e atenção ao objeto-livro. A editora encerrou as atividades em 2015, após publicar mais de 1.600 títulos.

Depois do fechamento da empresa, Charles Cosac ocupou cargos importantes em instituições culturais, como a Biblioteca Mário de Andrade (SP), o Museu Nacional da República (DF) e o Museu de Arte do Rio (RJ). Natural do Rio de Janeiro, chegou a reformar o apartamento onde nasceu, com vista para o Pão de Açúcar, mas acabou retornando para São Paulo, cidade pela qual diz ter desenvolvido uma relação afetiva.

“Apesar de sempre ter sonhado viver em capitais lindas como Roma, Praga ou Paris, vim parar nesta cidade que não é bonita, mas que eu amo de paixão”, afirmou à reportagem.

Hoje, seu apartamento paulistano abriga três bibliotecas particulares, salas espaçosas, uma coleção de arte com obras de Tunga, José Resende, Luiz Zerbini e peças barrocas, além de um terraço com piscina. O espaço foi adaptado para funcionar também como base das operações da Cosac Edições, sua nova editora, que aposta em literatura, artes, teatro, crítica e ensaio, com funcionamento majoritariamente remoto.

O local, alugado mas com intenção de compra, vem ganhando toques pessoais do editor, como paredes pintadas de vermelho, sua cor favorita. Mais recluso, Charles conta que adotou uma rotina mais introspectiva: “No início, eu sentia falta de estar rodeado por pessoas no dia a dia do escritório. Depois, me habituei, e, por fim, passei a amar a solidão. Hoje, fico semanas sozinho, sem sair de casa”.

Leia a matéria completa na Casa Vogue.

 

Compartilhe

Alô Alô Bahia Newsletter

Inscreva-se grátis para receber as novidades e informações do Alô Alô Bahia