O ex-ministro João Roma participou nesta sexta-feira (12) do 3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, realizado no Palacete Tira-Chapéu, em Salvador. O evento reuniu autoridades, juristas e representantes da sociedade civil para discutir desenvolvimento sustentável e atuação institucional no Brasil. Roma esteve no sexto painel do dia, que debateu os desafios e oportunidades da exploração da Margem Equatorial.
Em entrevista exclusiva ao Alô Alô Bahia, Roma criticou duramente a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para ele, a decisão representa a “suprema injustiça” e não pode ser vista como um julgamento legítimo.
“É muito triste ver o único ex-presidente que não tem nenhum ato de corrupção ser julgado de forma persecutória, com tanta crueldade. O resultado já estava definido antes mesmo da sessão. Isso não é um processo judicial, é um processo de vingança”, afirmou.
Roma também acusou o Supremo de ultrapassar limites constitucionais ao perseguir adversários políticos. “Aqueles que deveriam defender a Constituição estão utilizando o aparelho do Estado para impor narrativas. É um papelão contra alguém que tanto se dedicou aos brasileiros”, completou.
O ex-ministro defendeu ainda a aprovação de uma lei de anistia no Congresso Nacional como saída para pacificar o país. “Precisamos acabar com essa queda de braço do ‘nós contra eles’ e garantir segurança jurídica para que o Brasil siga adiante”, concluiu.