Homem que matou John Lennon tem pedido de liberdade condicional negado pela 14ª

Homem que matou John Lennon tem pedido de liberdade condicional negado pela 14ª

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Helmut Reiss

Publicado em 12/09/2025 às 19:11 / Leia em 2 minutos

Mais de quatro décadas após o assassinato que chocou o mundo, Mark David Chapman, responsável pela morte de John Lennon, em 1980, teve novamente negada a progressão para o regime condicional. O Departamento Estadual de Correções e Supervisão Comunitária de Nova York informou que a audiência ocorreu em 27 de agosto, mas não divulgou a transcrição da decisão.

Aos 70 anos, Chapman permanece preso no Green Haven Correctional Facility, presídio de segurança máxima no estado. A próxima possibilidade de revisão do caso está prevista para fevereiro de 2027.

O crime aconteceu em 8 de dezembro de 1980, quando Lennon, então com 40 anos, retornava ao edifício Dakota, em Nova York, onde morava com Yoko Ono. Chapman, que havia viajado do Havaí para cometer o homicídio, pediu horas antes um autógrafo do recém-lançado álbum “Double Fantasy”. À noite, disparou contra o músico, que morreu no local.

Condenado em agosto de 1981 a cumprir entre 20 anos e prisão perpétua, Chapman já teve 14 pedidos de liberdade condicional recusados. Em audiências anteriores, reconheceu a gravidade do ato e disse não ter desculpas. Em 2022, afirmou: “Eu sabia o que estava fazendo, sabia que era errado, sabia que era perverso, mas queria tanto conquistar fama que estava disposto a dar tudo e tirar uma vida humana”.

Em 2012, também relatou ter hesitado antes de apertar o gatilho: “Não foi totalmente a sangue frio, mas em sua maior parte foi. Peguei o álbum, podia levá-lo para casa, mostrar para minha esposa, tudo ficaria bem. Mas eu estava tão compelido a cometer aquele assassinato que nada me afastaria daquele prédio”.

Para Dan Richter, ex-assistente pessoal de Lennon e Yoko Ono entre 1969 e 1973, falhas de segurança contribuíram para a tragédia. Em entrevista ao jornal Daily Telegraph, ele afirmou que o músico poderia ter evitado a entrada principal do Dakota: “Aquela porta era um ponto perigoso. Você pode identificar e evitar isso. E havia uma porta lateral que ele poderia ter usado”.

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