Executivos de emissoras baianas discutem futuro da TV aberta e combate às fake news em Salvador

Executivos de emissoras baianas discutem futuro da TV aberta e combate às fake news em Salvador

Redação Alô Alô Bahia

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Reprodução/ TV Bahia

Publicado em 10/09/2025 às 18:40 / Leia em 2 minutos

Líderes de emissoras de televisão da Bahia se reuniram na última terça-feira (9), na sede da TV Aratu, no bairro da Federação, em Salvador, para debater os desafios e perspectivas da TV aberta diante das transformações tecnológicas e do avanço das fake news.

O encontro contou com a presença do secretário de Comunicação da Bahia, Marcos Vinícius Di Flora, além de dirigentes de quatro dos principais grupos de mídia do estado: Guilherme Lopes e Marcos Machado, da Rede Bahia; Ana Coelho, CEO da TV Aratu; Carlos Alves, diretor da Record Bahia; e Augusto Correia Lima, diretor regional Norte-Nordeste do Grupo Bandeirantes de Comunicação.

Durante a reunião, os executivos reforçaram a importância da TV aberta como fonte confiável de informação, especialmente em um cenário marcado pela desinformação nas redes sociais. Também foram discutidas estratégias para fortalecer o papel da televisão no acesso à informação qualificada e regionalizada.

O encontro ocorre em um momento de mudanças significativas no setor. No dia 27 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que regulamenta a implantação da TV 3.0 no Brasil, tecnologia que promete mais interatividade, melhor qualidade de imagem e integração com a internet.

A nova geração da TV aberta deve começar a operar nas capitais a partir do primeiro semestre de 2026. Com ela, será possível, por exemplo, participar de enquetes em tempo real, comprar produtos diretamente pelo controle remoto e acessar serviços públicos pela televisão, como Detran e Gov.BR.

Para os dirigentes presentes no encontro, a transição para a TV 3.0 deve ser acompanhada de ações que garantam o fortalecimento das emissoras locais, fundamentais para o combate à desinformação e para a produção de conteúdo com foco nas realidades regionais.

A expectativa é de que a implantação da nova tecnologia ocorra de forma gradual, podendo levar até 15 anos para abranger todo o território nacional.

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