O Hotel Palácio de Sal, na Bolívia, acaba de inaugurar o primeiro parque temático cultural do Salar de Uyuni: o “Sueños y Leyendas”. A novidade transforma a experiência dos visitantes da maior planície salgada do planeta, unindo arte, cultura ancestral andina e interatividade em um cenário natural extremo.
Construído inteiramente com blocos de sal, o hotel é conhecido por oferecer uma imersão sensorial e única aos pés do deserto branco boliviano. Agora, com o novo parque, a proposta vai além da contemplação da paisagem e convida o público a viver o Salar de maneira lúdica, simbólica e profundamente conectada com a cosmovisão andina.

Primeiro hotel de sal do mundo inaugura parque temático cultural no Salar de Uyuni
Mitos, esculturas e experiências sensoriais
“Sueños y Leyendas” é uma homenagem viva às tradições orais e mitologias do Altiplano. Esculturas, instalações artísticas e trilhas sensoriais foram criadas para transportar o visitante ao universo dos deuses das montanhas, espíritos das salinas e narrativas que explicam a origem dos vulcões.
O parque propõe uma jornada em que o público é incentivado a explorar como uma criança curiosa e um viajante atento: brincando, tocando, pulando, ouvindo — mas também refletindo sobre o conhecimento ancestral e o valor simbólico das histórias.
Cada espaço foi projetado para integrar arte, paisagem e emoção. O parque está aberto a todos os hóspedes do hotel, com acesso direto e possibilidade de visitas em diferentes horários do dia, incorporando a vivência como parte natural da estadia.
Turismo com significado e inovação
A criação do parque representa um marco para o turismo sul-americano. Pela primeira vez, um hotel em cenário natural extremo lança uma proposta de experiência cultural imersiva nesta escala, unindo narrativa, arte e ludicidade.
Com “Sueños y Leyendas”, o Salar de Uyuni se reafirma não apenas como destino natural, mas também como território de inovação cultural. A iniciativa atende ao crescente desejo de viajantes por experiências autênticas, que envolvam conexão com o local, participação ativa e profundidade simbólica.
Mais do que um atrativo turístico, o parque abre espaço para novas narrativas sobre o Altiplano — e se torna também ponto de interesse para jornalistas, fotógrafos e contadores de histórias interessados em temas como território, memória, espiritualidade e imaginação.