A cantora Rachel Reis, natural do município de Feira de Santana, vai levar a força e a potência da Bahia ao festival The Town, em São Paulo, em um espetáculo que promete ser histórico e vibrante. A artista sobe ao Palco Factory do evento no dia 14 de setembro, com o show da Divina Tour, repleto de referências do axé, reggae, samba, arrocha, pop e afrobeat.
“É uma responsabilidade, principalmente quando observo dentro de casa a trajetória das mulheres da minha família. Sempre foi de muito trabalho, de muita luta com música (…) Tenho tido a alegria de construir um show do jeito que eu quero, com as referências que eu quero. Não é fácil, é uma banda grande, mas a gente tem sentido a alegria de fazer (…) O repertório foi todo construído para pegar as pessoas: começa mais melancólico, passa pelo charme, vai para a parte dançante e explode. Cada show a gente vai refinando”, conta a artista baiana, em entrevista a revista ELA.
Na ocasião, Rachel ressaltou a importância desse momento. “É emocionante quando a gente consegue ver nosso trabalho chegando nesses espaços maiores, de evidência (…) O The Town é um ponto alto, mas ainda sonho mais alto. É uma construção de escadinha, pedrinha por pedrinha (…) Quero rodar muito com esse show, levar para fora do Brasil, cantar em português lá fora. Esse sonho vem dessa construção diária de não parar de trabalhar”, afirma.
Vale destacar que, no último mês de junho, Rachel Reis foi destaque em Nova York. A imagem da artista foi exibida nos telões da Time Square como parte do projeto global EQUAL, do Spotify, que celebra e promove vozes femininas na música em diferentes partes do mundo.
“Ver meu rosto na Times Square, representando a música da Bahia em um projeto global que já destacou tantas mulheres incríveis, é algo que ainda estou processando”, escreveu Rachel nas redes sociais.
Ela destacou, também, a importância da visibilidade para artistas mulheres, especialmente as que vêm de regiões fora do eixo tradicional do mercado musical.
“Sou profundamente grata por cada passo dessa caminhada. Que mais vozes femininas, especialmente as do nosso canto do mundo, ganhem o espaço e a escuta que merecem. De Nova Iorque, da Bahia, e de onde mais puderem ecoar. Viva a música brasileira”, completou.