Criada por dois amigos com experiência no setor de tecnologia da informação, a rede de restaurantes Vikings se tornou um dos destaques do segmento temático no Brasil. Fundada no Rio de Janeiro, a marca já conta com cinco unidades e faturamento anual de R$ 22,8 milhões em 2024. A projeção para 2025 é de alcançar R$ 30 milhões.
Adriano Cosme e Victor Rosário trabalhavam com soluções para empresas de alimentação antes de fundar o negócio. Observando lacunas de diferenciação no setor, decidiram apostar em uma proposta ainda pouco explorada: uma experiência imersiva inspirada na cultura viking, adaptada ao gosto brasileiro.
A primeira unidade foi inaugurada em Nova Iguaçu (RJ), com investimento inicial de R$ 800 mil. A aposta em um cardápio centrado em hambúrgueres e um ambiente temático foi bem recebida, levando à abertura de novas lojas — inclusive na Barra da Tijuca, que chegou a registrar filas de até quatro horas.
Durante a pandemia, os sócios reduziram o número de unidades e reestruturaram a operação. A principal virada veio com o foco no serviço de rodízio temático, aliado a campanhas para grupos de aniversariantes, estratégia que hoje responde por cerca de 70% das visitas nas unidades do Rio.
Em 2025, a rede deu um novo passo ao entrar para o franchising, com a inauguração da primeira unidade franqueada em São Paulo, no bairro do Tatuapé. A loja ocupa 550 m², tem capacidade para 210 pessoas e representa o início da expansão no estado. O investimento para abrir uma franquia varia entre R$ 1,8 milhão e R$ 2,3 milhões, com retorno estimado entre 24 e 36 meses.
A empresa já mapeou 22 pontos com potencial na Grande São Paulo e estuda expansão para cidades turísticas como Gramado (RS) e o Beto Carrero World (SC). As novas unidades devem combinar o modelo próprio e o franqueado.
O tíquete médio nas unidades cariocas é de R$ 110, e a expectativa é de crescimento de até 15% na operação paulista.