Na semana do Dia do Sexo, especialistas explicam por que as pessoas estão transando menos

Na semana do Dia do Sexo, especialistas explicam por que as pessoas estão transando menos

Redação Alô Alô Bahia

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Redação Alô Alô Bahia

Colagem: Vogue Brasil

Publicado em 03/09/2025 às 13:18 / Leia em 2 minutos

O Dia do Sexo, celebrado no próximo dia 6 de setembro, chega em meio a uma realidade que muitos não esperavam: as pessoas estão fazendo menos sexo. Pesquisas recentes mostram que um em cada três homens e quase metade das mulheres relatam insatisfação com o próprio desejo sexual.

O assunto será tema do programa Saia Justa, desta quarta-feira (4), mas também tem gerado reflexões nas redes e entre especialistas. O Gshow ouviu a psicóloga e sexóloga Michelle Sampaio, diretora da Associação Brasileira de Estudos em Medicina e Saúde Sexual, que explicou os motivos por trás da queda no desejo sexual.

“A libido não é exclusivamente erótica, é uma energia vital. Com a correria do dia a dia, o desejo acaba sendo deslocado para outras áreas da vida. Isso impacta diretamente na frequência sexual”, afirma Michelle.

Ela também aponta que o estilo de vida moderno, o uso excessivo de tecnologia e mudanças culturais, principalmente entre os mais jovens, têm diluído o desejo sexual.

“A geração Z, por exemplo, já é conhecida por ter menos interesse em sexo. Eles encontram fontes de prazer em telas — seja por relações virtuais ou pelo consumo de pornografia”, completa.

Além disso, relacionamentos longos podem apresentar uma queda no desejo espontâneo, principalmente pela rotina e ausência da fase de conquista.

Michelle também alerta sobre a hipersexualização da sociedade, que muitas vezes gera pressão para ter uma vida sexual ativa, o que pode ser prejudicial.

“Ser sexualmente livre é entender como a sexualidade funciona para você — e não seguir um padrão. Mas a pressão para ‘performar’ pode se tornar muito rápida”, diz.

Quando se preocupar com a queda da libido?

Segundo a especialista, nem toda diminuição do desejo é motivo de preocupação. “Trocar sexo por descanso, por exemplo, é normal. Mas o sinal de alerta é quando há uma mudança brusca na rotina sexual e isso passa a causar incômodo ou frustração”, explica.

Como melhorar o desejo sexual?

Michelle recomenda reconexão com a própria sexualidade, por meio de leituras, estímulos sensoriais e fantasias. Para casais, ela sugere atitudes simples como brincadeiras, provocações e reconexão afetiva, que podem reacender o desejo e tornar a vida sexual mais frequente e prazerosa.

 

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