Recentemente, Carlinhos de Jesus compartilhou com o público que foi diagnosticado com bursite trocantérica bilateral e tendinite nos glúteos. A condição, que afeta a mobilidade, fez com que o bailarino e coreógrafo usasse muletas e uma cadeira de rodas para ajudá-lo em tarefas do dia a dia.
Neste domingo(31), em entrevista ao ‘Fantástico’, Carlinhos contou como tem sido a fase de tratamento. O artista também relatou quais foram os primeiros sintomas sentidos antes de descobrir o diagnóstico de fato. Segundo o bailarino, tudo começou há três anos, quando ele notou a perna direita perdendo a força, mas sem dor.
No entanto, em junho deste ano, Carlinhos de Jesus decidiu procurar atendimento médico após o surgimento da dor e, com isso, precisou ser internado. “Estava no Rio Grande do Sul, comecei a sentir uma dor que não conseguia botar o pé no chão, não conseguia andar. Eram umas fisgadas e passava, andava 3 ou 4 passos e doía novamente”, recordou ele.
“Quando cheguei no Rio de Janeiro não aguentava mais de dor, e cheguei a cair. Era tanta dor que a medicação para eu dormir era morfina. A minha cabeça hoje é viver o hoje, mas, quando eu penso no amanhã, aí é que eu começo a me apavorar. Como é que eu vou viver?”, completou o coreógrafo.
De acordo com o programa dominical da TV Globo, a doença autoimune do bailarino inflama e danifica a mielina, camada protetora dos nervos que levam ao corpo comandos cerebrais dos movimentos.
O tratamento de Carlinhos de Jesus
Após descobrir a condição, Carlinhos de Jesus iniciou tratamento com fisioterapia, musculação, ortopedista e acupunturista. Além disso, o coreógrafo também tem realizado sessões de imunoterapia, com o intuito de fortalecer as defesas naturais do organismo. “Querem estabilizar para que não se agrave”, explicou ele.
Em entrevista recente à ‘Quem’, Carlinhos de Jesus contou como tem sido a reabilitação: “É um processo de recuperação muito lento. Estou sendo assistido diariamente por esses clínicos e profissionais — primeiramente cuidando das dores, que são insuportáveis — para depois focarem no processo de desinflamação”, relatou ele, na ocasião.