Seu Jorge fala sobre influência da Bahia em 1º disco de inéditas em dez anos

Seu Jorge fala sobre influência da Bahia em 1º disco de inéditas em dez anos

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Carbono Editora

Publicado em 27/08/2025 às 22:07 / Leia em 2 minutos

Dez anos depois do último álbum de inéditas, Seu Jorge voltou, em fevereiro deste ano, com um novo projeto musical. O cantor e ator, que soma mais de três décadas de carreira, falou sobre o trabalho em entrevista ao podcast g1 Ouviu, nesta quarta-feira (27).

O lançamento aconteceu paralelamente à turnê homônima, “Baile à la Baiana”, marcada pela fusão de ritmos e com forte presença do afropop.

Segundo ele, o afastamento da música por conta de projetos no cinema acabou trazendo novas perspectivas para sua criação.

“Alguns projetos de cinema me fizeram parar um pouco com a música, mas foi importante também para entender a dinâmica da minha formação, que era analógica, uma outra forma de comércio para toda uma revolução digital”, disse.

O artista explicou que o álbum foi construído ao longo dos últimos anos e mistura experiências pessoais com parcerias de longa data, incluindo amigos baianos.

“Eu gosto de contar uma história com começo, meio e fim. São músicas com amigos que cultivo ao longo desses anos, misturando influências de amigos baianos com a minha escola carioca”, afirmou.

Durante a entrevista, Seu Jorge também comentou o sucesso de “MTG Quem Não Quer Sou Eu”, montagem do DJ Topo baseada em uma de suas canções, que se tornou uma das faixas mais ouvidas no Brasil em 2024.

Ele revelou ter conversado com o DJ sobre os caminhos da adaptação: “Não podemos rebaixar muito o nível da poesia da música popular brasileira”.

O cantor destacou que sempre houve espaço para diferentes linguagens dentro da MPB, mas reforçou a necessidade de manter critérios.

“Acho que sempre foi sabido que tinha em alguns momentos pitadas de erotismo ou que trouxesse esse imaginário. Mas eu me preocupava com o proibidão. Eu pedi para ter cuidado com o critério. Temos que expandir a cultura, não fazer com que ela só fale de uma coisa”, concluiu.

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