O Brasil ainda não voltou ao pico histórico de voos domésticos registrado em 2015, quando foram operados 916.739 voos, segundo dados da ForwardKeys (an Amadeus Company) a pedido do PANROTAS. Neste ano, estão previstos 784.969 voos, número inferior até mesmo ao de 2019 (pré-pandemia), quando foram 799.788.
Em relação ao número de assentos, o cenário é mais positivo. Em 2025, são 126,5 milhões de assentos, quase no mesmo nível de 2015 (128,5 milhões) e acima dos 118 milhões de 2019. O menor patamar foi em 2020, durante a pandemia, com apenas 59,2 milhões de assentos.
A Bahia se mantém como principal malha aérea do Nordeste, mas ainda não recuperou os números de 2015 e 2019 em quantidade de voos. Foram 41.633 voos em 2025, frente a 40.611 em 2019 e 51.217 em 2015. Em relação aos assentos, houve melhora: 6,55 milhões em 2025, superando os 6,02 milhões de 2019, mas ainda abaixo de 7,12 milhões de 2015.
Enquanto isso, Pernambuco avançou e já supera seus próprios patamares de 2015 e 2019, com 38.724 voos e 6,03 milhões de assentos neste ano.
Ranking nacional
São Paulo lidera com folga, com 257.217 voos e 42,4 milhões de assentos, já recuperando os números pré-pandemia. O Rio de Janeiro mantém a segunda posição, com 72.271 voos, mas ainda abaixo dos níveis de 2015 e 2019, apesar da retomada do Galeão. Entre os estados, Minas Gerais está em terceiro lugar, com 68.859 voos e 8,91 milhões de assentos, já recuperando níveis de oferta.
Apenas São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Santa Catarina, Goiás, Alagoas, Paraíba, Sergipe, Acre e Roraima já superaram os números de voos de dez anos atrás.
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