Atriz baiana Monique Hortolani celebra protagonismo nordestino nos cinemas: ‘O publico está mais aberto’

Atriz baiana Monique Hortolani celebra protagonismo nordestino nos cinemas: ‘O publico está mais aberto’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Surenã Dias

Nicole Kruger

Publicado em 26/08/2025 às 14:58 / Leia em 3 minutos

Monique Hortolani, destaque da série “O Cangaceiro do Futuro”, da Netflix, tem celebrado o protagonismo nordestino nas produções audiovisuais nacionais. Nesta quinta-feira (28), a atriz estreia nos cinemas com o filme “CIC – Central de Inteligência Cearense” e, em conversa exclusiva com o Alô Alô Bahia, falou sobre o orgulho de integrar uma geração de artistas nordestinos que vem conquistando cada vez mais espaço na indústria, mantendo o seu próprio sotaque.

“Como baiana, eu vejo que a gente está num momento muito bacana pro mercado de atores nordestinos. Ainda tem muito caminho pela frente, claro, mas é visível que estamos ganhando mais espaço, mais visibilidade e mais respeito pelo nosso sotaque, pela nossa cultura e pelo nosso jeito único de contar histórias. Acho que o público está cada vez mais aberto a ver e ouvir personagens com diferentes sotaques do Brasil, e isso é muito especial“, disse ela, que é natural de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia.

Monique Hortolani é natural de Teixeira de Freitas (Foto: Nicole Kruger)

Para a atriz, o movimento é ainda mais especial de acompanhar porque também envolve quem está por trás das câmeras. “É lindo ver tantas obras com atores nordestinos protagonizando e vou além: autores nordestinos escrevendo suas próprias histórias e diretores comandando seus filmes. Isso me deixa imensamente feliz”, disse ela, que também fez parte do elenco do filme “Divaldo, o mensageiro da paz”, que conta a história do líder religioso Divaldo Franco.

Monique Hortolani precisou treinar artes marciais para interpretar agente secreta em novo filme (Divulgação)

Em CIC – Central de Inteligência Cearense, projeto dirigido por Halder Gomes e idealizado por Edmilson Filho, dupla responsável por sucessos como “Cine Holliúdy” e “O Shaolin do Sertão”, Monique interpreta a agente secreta Divina, cérebro da operação e braço direito do chefe. Para dar vida à personagem, ela se preparou com aulas de artes marciais e até treinou sotaque cearense.

Segundo a atriz, o filme reforça a diversidade dentro do próprio Nordeste. “Muitas vezes, se você não se encaixa no imaginário que algumas pessoas ainda têm sobre “como deve ser” um nordestino, pode ser mais difícil conquistar certos espaços. E é por isso que é tão importante reforçar que o Brasil é um país miscigenado, com uma diversidade enorme, e que não existe isso de “ter cara de tal lugar”, defende.

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