Museu em Salvador recebe programação especial que exalta a presença feminina na xilogravura

Museu em Salvador recebe programação especial que exalta a presença feminina na xilogravura

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Divulgação

Publicado em 25/08/2025 às 15:47 / Leia em 2 minutos

Em Salvador, o Museu de Arte Moderna da Bahia recebe, até o próximo mês de setembro, a Residência Artística ‘Coletiva Xiló: Mulheres que gravam histórias’, projeto que une sete mulheres de diferentes trajetórias e territórios, com a proposta de dar visibilidade à presença feminina na xilogravura. A partir da troca de processos criativos, o grupo mobiliza outras mulheres a se apropriarem da xilogravura como linguagem artística.

Formada por artistas que se conheceram nas oficinas de xilogravura realizadas no próprio MAM, a Coletiva Xiló transforma o espaço museológico em um campo de experiências artísticas e de diálogo. “É um espaço de troca e fortalecimento, que traz novas perspectivas para nós, enquanto artistas, e para quem conhece nosso trabalho. Quando mostramos que é possível fazer arte de forma coletiva, acessível e juntas, a gente se fortalece, tanto como pessoas quanto como artistas”, diz Layla Matos, uma das participantes.

Além da produção artística, são também realizados encontros internos nos quais cada integrante ensina uma técnica diferente das demais, entre outras atividades como o ‘Xiló_Lab: Mulheres que Gravam Histórias’, oficina que combina a experimentação da xilogravura com debates sobre o trabalho feminino não remunerado e o artivismo.

Para a professora e pesquisadora da comunicação e da cultura Natacha Canesso, a residência tem contribuído com a investigação acadêmica, potencializando o aprendizado técnico. “Tem sido uma excelente oportunidade de compreender o tema que investigo, os processos criativos, na prática. Na residência, pela sua natureza de imersão e coletividade, meu repertório nas artes melhorou rapidamente, assim como minha capacidade de aplicação dos conhecimentos. O fazer coletivo é transformador”, ressalta.

A programação da residência será finalizada com a mostra Xiló_Lab, na qual será apresentado o resultado das criações coletivas. Em setembro, também será realizada uma oficina que irá explorar elementos da jaqueira no processo criativo. A atividade será conduzida por Gal Meirelles.

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