O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido como Jaguar, morreu neste domingo (24), aos 93 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado havia três semanas no hospital Copa D’Or, onde tratava uma pneumonia.
Jaguar iniciou a carreira em 1952, desenhando para a revista “Manchete”, aos 20 anos. O apelido surgiu por sugestão do cartunista Borjalo. Na época, Jaguar trabalhava no Banco do Brasil e foi convencido pelo cronista Sérgio Porto a abandonar o emprego para seguir a carreira no humor.
Durante os anos 1960, Jaguar se destacou como um dos principais cartunistas da revista “Senhor” e também colaborou com a “Revista Civilização Brasileira”, “Revista da Semana”, “Pif-Paf”, além dos jornais “Última Hora” e “Tribuna da Imprensa”.
Na literatura, lançou em 1968 seu primeiro livro, “Átila, Você é Bárbaro”, uma obra marcada pela ironia e pelo combate ao preconceito e à violência.
Fundação do Pasquim
Em 1969, Jaguar fundou o jornal “Pasquim” ao lado de Tarso de Castro e Sérgio Cabral. Publicado no Rio de Janeiro, o periódico se tornou referência na imprensa brasileira por sua postura crítica e irreverente contra a ditadura militar.