Mulher decide parar de usar calcinha após roupa íntima levá-la ao hospital: ‘Gritava de dor’

Mulher decide parar de usar calcinha após roupa íntima levá-la ao hospital: ‘Gritava de dor’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Gabriel Moura

Reprodução

Publicado em 21/08/2025 às 17:48 / Leia em 2 minutos

Uma infecção causada por um cisto vaginal levou Kaela Tucker, 26, a mudar completamente seus hábitos. Depois de meses de tratamento, a jovem decidiu abandonar o uso de calcinhas comuns e passou a relatar sua experiência nas redes sociais para alertar outras mulheres.

O problema começou em março de 2024, quando Kaela acordou com dores após dormir usando uma calcinha antiga, já bastante desgastada. O incômodo, que parecia passageiro, evoluiu para uma irritação intensa e, em poucos dias, resultou na formação de um cisto de Bartholin — glândulas localizadas na entrada da vagina, responsáveis pela lubrificação.

A jovem buscou atendimento médico e iniciou o uso de antibióticos, mas o quadro se agravou rapidamente. “Eu não conseguia sentar, ficar em pé ou deitar. Só conseguia ir ao hospital deitada de lado”, relatou. Internada, ela descreveu dores severas, que nem mesmo a morfina conseguiu aliviar.

Na segunda noite no hospital, o cisto estourou espontaneamente, provocando o que Kaela definiu como um “jato de líquido” seguido de alívio imediato. Apesar da melhora inicial, ela recebeu alta ainda com uma ferida aberta. Três meses depois, a infecção retornou e exigiu novo tratamento, até que o problema foi finalmente controlado.

Após a recuperação, Kaela decidiu abrir mão das roupas íntimas convencionais. “Eu não uso mais calcinha de jeito nenhum. A única peça que visto desde então é a calcinha absorvente. Depois do que vivi, não me sinto segura com absorventes internos”, disse.

Com vídeos publicados na internet, ela passou a relatar a própria experiência como forma de prevenção. “Eu me sinto como uma irmã mais velha. Mesmo com medo de que meu chefe veja meus vídeos e descubra demais sobre mim, não penso em apagar. Eles ajudam outras mulheres, e isso vale muito mais”, afirmou.

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