O Brasil está prestes a entrar para a história: o Rio de Janeiro será sede do 41º Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica, que acontece de 20 a 24 de agosto, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico. Será a primeira vez que a América do Sul recebe o principal evento da modalidade, por anos dominada por atletas europeis.
O evento terá ampla cobertura no Brasil: a transmissão será feita pela CazéTV, no streaming, além da TV Globo (canal aberto) e SporTV (canais por assinatura). O sinal brasileiro será distribuído para mais de 70 países, ampliando o alcance internacional do Mundial.
Brasil chega com moral
O torneio chega num momento favorável para o país. Nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023, as ginastas brasileiras dominaram: conquistaram todos os oito ouros em disputa, além de quatro pratas e um bronze.
Além disso, o conjunto feminino brasileiro vem mostrando evolução constante nas Copas do Mundo e competições internacionais. Em competição recente na Itália, obteve uma nota histórica de 38,250 na prova de cinco arcos, a maior do ano, atrás apenas da China. Na mesma etapa, o conjunto brasileiro conquistou ouro inédito, ao som do clássicos sertanejo “Evidências”.
Esses resultados vêm impulsionando a confiança da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e do Ministério do Esporte. “Nosso país se transformou em uma potência na ginástica… nossas ginastas têm feito conquistas incríveis, elevando a modalidade a um patamar de elite no esporte”, afirmou o ministro André Fufuca.
A presidente da CBG, Luciene Resende, destacou que sediar o Mundial é, além de um feito esportivo, “um reconhecimento de que a FIG está dando aval à nossa capacidade de organização, de logística, de receber as melhores atletas do mundo…”, disse à Agência Brasil.
Além do conjunto, o Brasil será representado nas provas individuais por Bárbara Domingos e Geovanna Santos. Maria Eduarda Alexandre foi definida como ginasta reserva.