Natural de Brumado, Rodrigo Lelis celebra estreia na TV com papel em “Guerreiros do Sol”: ‘É uma vitória familiar’

Natural de Brumado, Rodrigo Lelis celebra estreia na TV com papel em “Guerreiros do Sol”: ‘É uma vitória familiar’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Surenã Dias

Estevam Avellar/Globo

Publicado em 15/08/2025 às 11:50 / Leia em 4 minutos

Um dos destaques da novela “Guerreiros do Sol”, do Globoplay, o ator Rodrigo Lelis tem visto seu trabalho na trama de George Moura como uma vitória coletiva de sua família. Natural de Brumado, no sertão baiano, o artista revelou, em entrevista exclusiva ao Alô Alô Bahia, que o projeto tem sido acompanhado com muito carinho por seus familiares que moram no interior.

“É uma vitória familiar. Tenho um grupo de tios e tias, tanto por parte de pai quanto de mãe, e todos estão muito comovidos, sentindo-se extremamente representados por esse sertão, o mesmo de onde eles vieram. É, sem dúvida, uma conquista coletiva. Para muitos deles, especialmente os que moram no interior e nunca tiveram a oportunidade de ir ao teatro ou ao cinema, é a primeira vez que conhecem o meu trabalho“, conta ele, que recebeu o convite para o papel após passar em um teste: “Foi uma alegria imensa descobrir que faria parte dessa produção”.

Em “Guerreiros do Sol”, Lelis, que ficou conhecido por interpretar Caetano Veloso na cinebiografia “Meu Nome é Gal” (2023), dá vida ao Padre Bida, irmão mais novo dos cangaceiros Josué (Thomás Aquino) e Arduíno (Irandhir Santos). Em meio a trama intensa, que mistura ação, romance e conflitos morais, ele vê sua devoção posta à prova quando se apaixona por Valiana (Nathalia Dill).

Rodrigo Lelis como Padre Bida, na novela Guerreiros dos Sol, do Globoplay (Foto: Estevam Avellar/Globo)

“A paixão comove as pessoas, e principalmente a ideia do pecado e do proibido. Percebo que isso tem chegado de uma forma muito única e especial nas pessoas, e eu estou muito feliz”, diz ele, que costuma receber diversas mensagens dos fãs elogiando seu trabalho. “É um momento único em minha vida, e eu tenho aproveitado isso da melhor forma possível”.

Com elenco majoritariamente formado por nordestinos, “Guerreiros do Sol” faz parte de um movimento recente da Rede Globo, que vem buscando trazer projetos mais representativos para sua programação.

Para Rodrigo, que está em seu primeiro trabalho para a televisão/streaming, fazer parte do folhetim tem um significado duplo. “Estar atuando e trabalhando já é um grande privilégio dentro da minha profissão. E poder participar de um trabalho tão bonito como Guerreiros do Sol, em uma plataforma tão grande e com um alcance tão expressivo, é maravilhoso para a minha carreira. Trabalhar na Globo é uma experiência incrível“, comemora.

“É uma novela muito especial. Acho que talvez seja uma das mais representativas que já tive a oportunidade de assistir. Conta com um elenco majoritariamente nordestino, que representa muito bem a minha vivência no interior, especialmente quando eu visitava a terra onde minha mãe nasceu, chamada Capote, uma zona rural de Brumado, na Bahia. Ali, eu via de perto o dia a dia dos meus tios e tias, e essa vivência estava presente naquela dramaturgia”, relembra.

Natural de Brumado, Rodrigo Lelis tem se destacado nacionalmente com seu trabalho em Guerreiros do Sol, no Globoplay (Foto: Bocciaphoto)

Carreira no teatro

Além de “Guerreiros do Sol”, Rodrigo acabou de encerrar, em Salvador, a primeira temporada do com o monólogo Sr. Oculto, que logo irá rodar pelo país. Assinada pela dramaturga Mônica Santana, a peça é uma adaptação teatral da clássica novela gótica “O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde” (1886), de Robert Louis Stevenson, popularmente conhecida no Brasil como “O Médico e o Monstro”.

Rodrigo Lelis pretende viajar o brasil com o monólogo Sr. Oculto (Foto: Divulgação)

“O espetáculo explora intensamente o gênero terror. Durante apresentações, já houve desmaios e crises de ansiedade na plateia. É uma obra que mexe profundamente com as pessoas. Mônica parte da ideia criada pelo novelista Robert Louis Stevenson e a expande de forma singular, mantendo o tema da dualidade humana e da multiplicidade de personalidades, incluindo as perversas”, conta.

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