Milton Hatoum é eleito imortal da Academia Brasileira de Letras

Milton Hatoum é eleito imortal da Academia Brasileira de Letras

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Divulgação/Renato Parada

Publicado em 14/08/2025 às 16:38 / Leia em 2 minutos

O escritor manauara Milton Hatoum foi eleito, nesta quinta-feira (14), para a cadeira nº 6 da Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo o jornalista Cícero Sandroni.

Autor de romances consagrados como Relato de um Certo Oriente (1989), Dois Irmãos (2000) e Cinzas do Norte (2005), o autor recebeu 33 votos contra um dado a Antônio Campos.

A eleição encerra um ciclo intenso de renovações na ABL desde o início do ano, período em que, pela primeira vez desde fevereiro, as 40 cadeiras da instituição ficaram completas.

Na última semana, a jornalista Míriam Leitão tomou posse na vaga deixada por Cacá Diegues.

Já Paulo Henriques Britto e Ana Maria Gonçalves aguardam as cerimônias para vestir o tradicional fardão verde.

Romancista, contista, ensaísta, tradutor e professor, Hatoum ultrapassa 500 mil exemplares vendidos no Brasil, com obras traduzidas para 16 idiomas. Ganhou duas vezes o Prêmio Jabuti de melhor romance, com Relato de um Certo Oriente e Dois Irmãos, este último adaptado para a TV em 2017, em minissérie exibida pela Globo.

O próximo livro do autor, “Dança de Enganos”, que encerra a trilogia O Lugar mais Sombrio, será lançado em outubro pela Companhia das Letras. A obra trata dos traumas de uma geração marcados pela ditadura militar.

Na disputa pela cadeira nº 6, Hatoum superou ainda Eduardo Baccarin-Costa, Cezar Augusto da Silva, Paulo Renato Ceratti e Angelos D’Arachosia.

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