Irmã Dulce, a primeira santa brasileira, é celebrada nesta quarta-feira (13); entenda o motivo

Irmã Dulce, a primeira santa brasileira, é celebrada nesta quarta-feira (13); entenda o motivo

Redação Alô Alô Bahia

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Publicado em 13/08/2025 às 09:30 / Leia em 2 minutos

Em Salvador, o mês de agosto é marcado por uma das maiores manifestações de fé e solidariedade do país: a Festa de Santa Dulce dos Pobres. Milhares de fiéis participam de missas, procissões e atividades sociais em homenagem à religiosa baiana. Mas um detalhe costuma gerar curiosidade: por que a data oficial da celebração é 13 de agosto, se Irmã Dulce nasceu em 26 de maio de 1914 e faleceu em 13 de março de 1992?

A explicação está nas regras e tradições da Igreja Católica. Em geral, a festa litúrgica de um santo ocorre na data de sua morte, entendida como o “nascimento para a vida eterna”. No entanto, quando esse dia coincide com outro evento litúrgico de grande importância ou com períodos de restrição, como a Quaresma, a celebração pode ser transferida para outra ocasião significativa.

Foi o que aconteceu com Irmã Dulce. O dia 13 de março, data de seu falecimento, sempre cairá durante a Quaresma, tempo de penitência, silêncio e recolhimento na Igreja. Para que as homenagens pudessem incluir momentos festivos, como procissões, shows e ações sociais, a Arquidiocese de Salvador, em consonância com o Vaticano, definiu o 13 de agosto como sua festa oficial.

A escolha não foi aleatória. A data marca um momento especial na trajetória da Santa Dulce dos Pobres: é o aniversário da fundação da Congregação das Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, instituto religioso ao qual ela pertenceu e que teve papel central em sua missão. Também foi nesse período do ano que muitas de suas obras sociais se consolidaram na capital baiana.

Assim, o 13 de agosto tornou-se não apenas um marco no calendário religioso, mas também um símbolo da continuidade do legado de Irmã Dulce, unindo espiritualidade, cultura popular e trabalho social.

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