O Banco Central deve oficializar, até o fim de setembro, as normas para o uso do Pix como forma de pagamento parcelado. A confirmação foi dada pelo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, na última segunda-feira (11).
Embora alguns bancos já ofereçam a opção de dividir compras via Pix, ainda não há regulamentação nacional que estabeleça critérios para o funcionamento. A nova medida pretende criar parâmetros claros para a operação e ampliar o acesso ao crédito.
Segundo Galípolo, a mudança pode beneficiar diretamente cerca de 60 milhões de brasileiros que não possuem cartão de crédito, permitindo que eles paguem valores mais altos em prestações, com taxas potencialmente menores e condições mais competitivas.
A proposta não elimina outras formas de pagamento, mas acrescenta uma alternativa para consumidores e comerciantes escolherem a que considerarem mais vantajosa.
Na prática, o Pix parcelado funcionará como uma operação de crédito. O vendedor receberá o valor integral da compra de forma imediata, enquanto o comprador quitará a quantia em parcelas, com acréscimo de juros.
O modelo se assemelha ao parcelamento tradicional do cartão, mas com liquidação instantânea para o recebedor.