Cientista afirma que a primeira pessoa que viverá até 150 anos já nasceu

Cientista afirma que a primeira pessoa que viverá até 150 anos já nasceu

Redação Alô Alô Bahia

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Divulgação

Publicado em 07/08/2025 às 01:01 / Leia em 2 minutos

Pesquisadores da Universidade Texas A&M, da Universidade de Washington e o renomado geneticista David Sinclair, de Harvard, estão desenvolvendo estudos que podem transformar radicalmente a forma como envelhecemos. Um dos projetos mais promissores é o Dog Aging Project, que busca retardar — ou até reverter — o envelhecimento.

Entre as tecnologias em teste está a reprogramação epigenética, uma técnica que “reinicia” o relógio biológico das células, devolvendo características de juventude. Em estudos com camundongos e macacos, houve regeneração de nervos ópticos e restauração de funções celulares fundamentais.

Segundo Sinclair, os primeiros ensaios clínicos em humanos devem começar em 2026, inicialmente com pacientes com doenças oculares. Até 2035, a expectativa é que a tecnologia esteja mais acessível — quem sabe até em forma de uma pílula rejuvenescedora com apoio de inteligência artificial.

Em entrevista recente, Sinclair afirmou:

“A primeira pessoa que viverá até os 150 anos já nasceu.”

Longevidade com qualidade

Apesar do entusiasmo, especialistas alertam: viver mais exige viver bem. O aumento da expectativa de vida levanta questões éticas, sociais e econômicas, principalmente em países desiguais como o Brasil.

Segundo o IBGE, o país terá quase um quarto da população com mais de 65 anos até 2060, e poderá figurar entre os seis países com mais idosos no mundo até 2050. A preocupação cresce com o acesso limitado a saúde, lazer e qualidade de vida, especialmente para os mais pobres.

O que fazer agora?

Enquanto a ciência avança, os especialistas recomendam o caminho já conhecido: alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, sono de qualidade e controle do estresse. O envelhecimento saudável começa com escolhas feitas hoje.

Além disso, o uso crescente de inteligência artificial na medicina, tratamentos personalizados e diagnósticos precoces prometem melhorar significativamente a qualidade de vida nas próximas décadas — desde que acompanhados de políticas públicas acessíveis e inclusivas.

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