Mary Coroneos, moradora de Norwalk, Connecticut (EUA), completou 100 anos e continua frequentando a academia com regularidade. Cliente da Edge Fitness Club, ela se tornou símbolo de vitalidade e exemplo para quem ainda hesita em adotar hábitos saudáveis.
A centenária realiza ao menos três sessões de treinamento por semana, sempre acompanhada por dois profissionais de educação física. O foco das atividades está no fortalecimento muscular, no equilíbrio, na mobilidade e na manutenção da autonomia na velhice.
A trajetória de Mary inclui superação desde cedo. Criada em uma fazenda na Pensilvânia, em condições simples, ela se tornou mãe solo e precisou trabalhar em até quatro empregos simultaneamente, entre eles o de garçonete aos fins de semana, para sustentar os filhos.
Com um estilo de vida ativo e personalidade extrovertida, Mary é figura conhecida na academia. Ganhou o apelido de “prefeita” do local e costuma treinar cercada de pessoas mais jovens. Segundo reportagem do New York Post, ela evita convívio com idosos ou ambientes como casas de repouso. “Sinto pena deles”, afirmou.
Ao programa Today, da rede NBC, Mary resumiu seu espírito com uma frase curta: “Gosto de ser desafiada.”
Além dos benefícios físicos, os treinos são também uma oportunidade de socialização. “Ela é muito paqueradora. Ela ama os homens, e isso nunca diminuiu”, contou Athena, filha de Mary. “Mamãe é muito competitiva. Ela gosta de vencer, mesmo nesta idade.”
Para especialistas em envelhecimento, o caso de Mary é um retrato do impacto positivo da atividade física regular. O cardiologista Eric Topol, pesquisador da área de longevidade, também é defensor dos treinos de força frequentes — prática que adota na própria rotina.
“Se eu vou ficar velho, prefiro ser forte e velho”, afirmou ele, de 70 anos, ao Today.