A Bahia se consolidou como um dos protagonistas da expansão da matriz elétrica brasileira em 2025, especialmente com a força das fontes renováveis. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o estado foi o segundo com maior crescimento no setor entre janeiro e julho, somando 687,70 megawatts (MW) adicionados ao sistema, atrás apenas do Rio de Janeiro (1.672,60 MW) e à frente de Minas Gerais (553,25 MW).
O crescimento da geração renovável em julho teve como base a entrada em operação de quatro novas usinas no país: três eólicas (com 61,00 MW) e uma solar fotovoltaica (45,00 MW), ampliando ainda mais a contribuição dessas fontes limpas para a matriz nacional.
No acumulado de janeiro a julho, a expansão da capacidade instalada no Brasil chegou a 4.211,13 MW. Embora 57,66% desse total venham de 11 novas usinas termelétricas, como a GNA II, no Rio de Janeiro, com 1,7 GW, a Bahia segue como referência na geração eólica, liderando projetos que sustentam a transição energética no país.
Entre os empreendimentos que entraram em operação no período estão 27 usinas eólicas (898,90 MW), 18 solares fotovoltaicas (783,63 MW), seis pequenas centrais hidrelétricas (95,85 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,70 MW), reforçando a diversidade da matriz.
O mês de julho encerrou com 88 usinas em fase de testes, somando 3.063 MW. Entre elas, estão 45 usinas eólicas e 33 solares fotovoltaicas, muitas delas concentradas no Nordeste, com a Bahia como um dos principais polos de geração renovável em operação e em desenvolvimento.