Tremor de 8,8 na Rússia: alerta de tsunami se estende ao Japão, EUA e América Latina

Tremor de 8,8 na Rússia: alerta de tsunami se estende ao Japão, EUA e América Latina

Redação Alô Alô Bahia

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Redação Alô Alô Bahia com informações do Metrópoles

Anadolu via Getty Images

Publicado em 30/07/2025 às 07:40 / Leia em 2 minutos

Um terremoto de magnitude 8,8 atingiu a costa leste da Rússia nesta terça-feira (29), próximo ao município de Petropavlovsk-Kamchatskiy, que possui cerca de 165 mil habitantes. O tremor, um dos mais intensos registrados na região nas últimas décadas, gerou ondas de tsunami que afetaram tanto a Rússia quanto o Japão.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro do terremoto foi localizado a 125 quilômetros do litoral russo, com profundidade de 18,2 km. Cerca de uma hora após o primeiro abalo, outros dois tremores secundários, de magnitudes 6,3 e 6,9, foram registrados, ambos a 10 km de profundidade, um nível considerado raso e com maior potencial de provocar tsunamis.

A região de Kamtchatka, no extremo leste russo, foi uma das mais afetadas. O governador local confirmou que ondas de até quatro metros atingiram partes da costa. Apesar dos danos materiais registrados, especialmente em áreas próximas ao epicentro, não há relatos de feridos até o momento. A população foi orientada a se manter longe das zonas costeiras, enquanto autoridades avaliam os prejuízos.

Na cidade de Severo-Kurilsk, no arquipélago das Curilas, moradores iniciaram evacuação preventiva. A região é uma das mais propensas a atividades sísmicas no mundo, conhecida pela presença de vulcões ativos e comunidades pequenas, com cerca de duas mil pessoas.

O alerta de tsunami foi estendido a outras localidades do Pacífico Norte, incluindo Alasca, Havaí, costa oeste dos Estados Unidos, Japão, Filipinas, Indonésia, México, Chile e Equador. No Japão, a Agência Meteorológica também emitiu alerta para toda a costa leste do país e orientou a população a se afastar de praias e áreas portuárias até novo aviso.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a força das ondas destruindo casas e arrastando estruturas inteiras em comunidades costeiras. Ainda não há confirmação oficial de vítimas, mas os registros visuais indicam grande impacto material.

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