Quase dois anos após a estreia do documentário Pra Sempre Paquitas, lançado em setembro de 2023, a produção segue gerando controvérsias. O motivo mais recente envolve um desentendimento público entre a ex-paquita Catia Paganote e a atriz Luciana Vendramini, que ficou de fora do elenco da série.
Luciana, que hoje tem 54 anos, foi apontada no documentário como alguém que teria se beneficiado da imagem das assistentes de palco da apresentadora Xuxa Meneghel, apesar de nunca ter sido oficialmente selecionada para o cargo. O conteúdo sustenta que ela participou de testes nos anos 1980, mas foi reprovada pela diretora Marlene Mattos. Ainda assim, Vendramini posou para a revista Playboy vestindo o icônico uniforme de paquita, o que gerou críticas na época.
Em entrevista recente, Luciana afirmou que recusou participar do documentário, o que motivou uma resposta dura de Catia Paganote. Usando o perfil “Paquitas: Mitos e Lendas”, a ex-paquita rebateu diretamente:
“Luciana, vamos combinar? Você fez teste para Paquita, como milhares de meninas. Vestiu a roupa, fez um show, mas quem passou foi a Ana Paula, a Catuxa, nossa ‘Catu’, aliás, a diretora do documentário. Então, para de fantasia: você nunca foi Paquita. Ninguém te cortou do documentário, porque você nunca entrou. Simples assim”, escreveu Catia.
A declaração repercutiu nas redes sociais e levou Luciana a apresentar sua versão dos fatos. A atriz relatou que chegou a disputar uma vaga em 1987 e que perdeu a seleção para Ana Paula Guimarães, conhecida como Catu. Ainda assim, ela defende que sua breve passagem pelo programa foi significativa.
“Não é bem assim, temos um passado e temos nossas verdades. Não fui rejeitada, fui demitida mesmo. Esse episódio não é excluído da minha vida. É mais presente do que nunca, como por ex nesse momento. (…) Éramos todas muito novas, sem a vivência da maturidade. Sigo torcendo por cada uma delas. Rivalidade não faz parte da minha vida. Assim como a moeda, uma experiência vivida tem seus dois lados”, afirmou.
Luciana também comentou os motivos pelos quais optou por não gravar depoimentos para o documentário, apesar de ter sido procurada pela produção:
“Eu agradeci à direção do documentário, aos produtores por terem me chamado para gravar o doc. Tenho todo respeito por cada uma, principalmente pela Xuxa, que também era muito nova na época e se tornou um fenômeno. Na época que estive no programa, em 1986, ser paquita ainda não era um desejo das adolescentes do Brasil, mas passou a ser anos depois. Eu não sabia o que era ser paquita naquela época. Entenda a época que tudo aconteceu: 1986, zero internet, e Xuxa estava começando o programa na Globo e que mais tarde se tornou um tremendo sucesso.”