Na manhã desta sexta-feira (25), o cantor Francisco Gil, de 30 anos, chegou ao velório da mãe, Preta Gil, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, acompanhado da namorada, Alane, de 24 anos. A cerimônia, aberta ao público, atendeu a um desejo da artista, que faleceu no último domingo (20), aos 50 anos, em Nova York, onde realizava um tratamento experimental contra um câncer no intestino, diagnosticado em janeiro de 2023.
O velório reúne familiares, amigos e fãs que prestam as últimas homenagens à cantora, que marcou gerações com sua música, autenticidade e trajetória de coragem e afeto.
Dois dias após a morte da mãe, Francisco Gil usou as redes sociais para compartilhar sua primeira homenagem pública. Em uma publicação emocionante feita na noite da última terça-feira (22), ele compartilhou registros íntimos da última semana ao lado de Preta, incluindo a última foto com a neta, Sol de Maria, e o último momento entre mãe e filho.
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“Na nossa última noite juntos, você dormia e eu acompanhava cada respiração sua. Você segurava minha mão com força… e eu sem entender de onde você tava tirando aquela força”, escreveu o músico. “Agora entendo. O motor da sua vida sempre foi amar e amar sempre foi o seu maior dom.”
Francisco, que é neto de Gilberto Gil, destacou a generosidade e coragem de Preta Gil durante todo o tratamento, além do amor que a cercou até o fim. “Sua força vinha da vontade de viver, de ver a sua neta crescer, e vinha da gente que estava lutando junto com você. De um país inteiro que torceu… esse amor também chegou pra todos nós.”
No texto, ele também lembrou que Preta era sua melhor amiga e descreveu com delicadeza o momento da despedida. “Eu me despedi de você e tentei fazer com que você não percebesse… claro que você percebeu. E claro que esperou que eu fizesse isso pra poder partir. Você sorriu, e eu nunca vou esquecer desse sorriso.”
Francisco finalizou a mensagem reafirmando sua fé e o vínculo eterno com a mãe: “Presença absoluta que agora só muda de perspectiva. […] Que agora venham os 50 bilhões de anos… Estenda-se infinito, mãezinha. A gente que é de axé sabe que a morte não é um fim.”